糵recebeu cinco contêineres que vão servir de laboratórios de pesquisa
As estruturas serão empregadas como ambientes para desenvolvimento de pesquisa e inovação tipo Coworking
Muito se fala no mundo dos negócios de Coworking - espaços compartilhados com recursos de escritório. Essa é uma tendência que está modificando a forma com que empresas e empreendedores trabalham. No Instituto Federal de Sergipe o modelo está ganhando contorno em cinco estruturas móveis que chegaram esta semana. Três delas estão instaladas no Campus Aracaju e outras duas, na DINOVE - Diretoria de Inovação e Empreendedorismo do IFS. São contêineres que serão equipados para o desenvolvimento de pesquisa e inovação. "A intenção é que os espaços possam ser modificados conforme a necessidade de uso", esclareceu o professor doutor em Arquitetura e Urbanismo, Pablo Sousa, e coordenador do Curso Superior de Engenharia Civil do Campus Aracaju.
Os contêineres foram adquiridos com recursos do edital fomentado pela PROPEX - Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, aprovado o ano passado. De acordo com Pablo Sousa, os três que estão no Campus Aracaju vão funcionar como laboratórios de pesquisa. "O ganho é utilizar de uma infraestrutura de custo relativamente baixo, de boa qualidade, com espaços facilmente modificáveis em termos de layout. A próxima etapa será identificar exemplos dentro do 糵que se encaixem nesse perfil para que possam ser beneficiados com essas estruturas", explicou.
Já os dois contêineres que estão na DINOVE serão utilizados como laboratórios de inovação, pré-incubação e Coworking. "Os espaços servirão para projetos de pesquisa aplicada, extensão e inovação vinculados à PROPEX e à Reitoria. Quem tiver projetos aprovados que necessitam de espaço para trabalhar pode utilizar", detalhou Chirlaine Gonçalves, pró-reitora de Pesquisa e Extensão do IFS.
Cada contêiner mede 2,4m x 6m e será equipado de acordo com o uso de cada um. "Vamos definir um layout base que pode ser adaptado", disse Pablo Sousa. As estruturas metálicas são soluções inovadoras e eficientes para os mais diversos tipos de projeto e ainda possuem vantagens na montagem e desmontagem, pois não deixam resíduos. Assim, podem ser levados e instalados em qualquer lugar.
COWORKING NO BRASIL
Os espaços compartilhados começaram a aparecer no país em 2011, mas sua expansão teve pico no ano de 2017, quando o mercado mais que dobrou de tamanho. De acordo com a Coworking Brasil, que elabora o Censo Anual de Coworking, existem atualmente 1.194 espaços em todo o país. O estado de São Paulo é o que possui mais espaços. São 465, seguido do Rio de Janeiro, com 123 locais de compartilhamento. O mercado movimenta mais de R$ 127 milhões por ano, uma alta de 57% em relação a 2017. Mensalmente, 214 mil pessoas frequentam esses espaços, a maioria por profissionais de pequenas empresas com até três pessoas. Ainda de acordo com a Coworking Brasil, a atividade gera cerca de sete mil empregos diretos.
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