Educadores debatem sobre seus papéis em jornadas dos campi Lagarto e ʰDZá
Temas como apoio psicológco em casos como bullying e problemas de saúde, planejamento para o semestre e outos foram debatidos durante os eventos.
Às vésperas do início de mais um ano letivo, é tradição de diversos campi do Instituto Federal de Sergipe (IFS) promover jornadas pedagógicas com o objetivo de reunir docentes e equipes técnico-pedagógicas e, desta forma, debater sobre temáticas relevantes para o processo de ensino e aprendizagem. No dia 16 de janeiro, os campi Lagarto e ʰDZá promoveram a edição 2018 de suas jornadas.
Em Lagarto, o evento que marca o início do ano para os educadores foi organizado pelas equipes das gerências de Ensino e de Apoio e Inclusão e teve como objetivo principal debater o processo de ensino-aprendizagem em face de questões que vão além da sala de aula e seus conteúdos curriculares. Já no campus do Baixo São Francisco a discussão girou em torno da temática ‘Ensino técnico profissionalizante no IFS/Campus ʰDZá: como fazer?’, sobre a qual o pedagogo João Rogério conduziu o encontro discutindo sobre as possibilidades da prática docente e apresentou números do campus a fim de promover a discussão sobre o perfil dos estudantes e o que se espera dos próximos semestres.
Lagarto
Durante a manhã, os participantes debateram casos reais que aconteceram no campus nos últimos anos. Mantendo-se o sigilo das identidades dos envolvidos, os professores foram estimulados a buscar possíveis soluções para situações que trataram de temas como bullying, assédio, dificuldades financeiras e problemas de saúde (todos eles em diálogo com o processo pedagógico).
“O mais interessante é que todos os comentários, independente dos diferentes encaminhamentos, passaram por uma mesma tônica: a de que não se resolve nada sozinho, ou seja, é necessário que se alie o ponto de vista e compreensão do professor com os trabalhos das assessorias de que o campus dispõe”, analisa José Osman dos Santos, diretor do Campus Lagarto.
No turno da tarde, os docentes participaram da palestra “Metodologias ativas” proferida pela professora doutora Giselle Brito, do Departamento de Farmácia da Universidade Federal de Sergipe - Campus Lagarto, instituição que, desde sua fundação, trabalha com tais metodologias. A professora falou da relevância de se colocar o aluno como centro do processo de ensino-aprendizagem, já que dessa maneira o conhecimento construído terá mais chances de ser internalizado.
Para Carla Storino, psicóloga do campus, a principal mensagem que fica da jornada é a de o professor é também um educador. “A escola, por mais que tenha conteúdos técnicos para ofertar, não pode em nenhum momento deixar de lado seu potencial humano. Tudo o que foi debatido na jornada nos alerta para isso e nós devemos, portanto, buscar encaminhamentos que passem necessariamente por esse potencial”, conclui ela.
ʰDZá
Após a palestra do pedagogo João Rogério, a psicóloga Graziela Lins destacou pontos sobre processos de aprendizagem através da palestra “A ação docente e sua influência na vida do estudante”. A apresentação promoveu a interação dos docentes com relatos sobre suas experiências e expectativas sobre os alunos. Após os debates, todos avaliaram as propostas de ações planejadas para o semestre e os projetos de extensão. Foi apresentado o calendário de encontros dos docentes com a Assessoria Pedagógica, Psicóloga e Assistente Social.
A jornada contou também com a participação da Técnica em Assuntos Educacionais e Coordenadora de Controle Docente e Discente, Laila Gardênia, falando sobre a importância do preenchimento dos diários e reposições dentro do prazo estabelecido em regulamento, e da Assistente de Aluno e Coordenadora de Assistência Estudantil, Karine Lessa, apresentando aos docentes as ações do setor e a dinâmica de funcionamento do PRAAE.
Durante as apresentações, destacou-se a importância das informações lançadas pelos professores para o funcionamento dos demais setores ligados à Gerência de Ensino, de modo a promover não só o acompanhamento da vida acadêmica dos estudantes, mas também colaborar nas ações de permanência e êxito no campus.
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