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INCLUSÃO SOCIAL

Campus Socorro inaugura Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas

Criado: Quinta, 21 de Setembro de 2017, 11h28 | Publicado: Quinta, 21 de Setembro de 2017, 11h28 | Última atualização em Quinta, 21 de Setembro de 2017, 13h00

Destina-se a criar uma cultura do respeito às diferenças.

inauguração NAPNI 4 800 600A inclusão social é um conceito que vem sendo colocado em prática no Instituto Federal de Sergipe (IFS), através de ações afirmativas para garantir o direito à igualdade de oportunidades no acesso à educação técnica, pública e de qualidade por parte de estudantes que apresentam algum tipo de deficiência, ou com altas habilidades e transtornos globais. Uma importante ação nesse sentido é a existência, em cada um dos seus campi, do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE), destinado a criar uma cultura do respeito às diferenças, através da convivência harmônica entre estudantes, servidores e comunidade local.

Na última quarta-feira, 20, aconteceu a solenidade de inauguração do mais novo NAPNE do IFS, e contou com a ilustre presença de Lucas Aribé, vereador de Aracaju, além de representantes da Diretoria de Assistência Estudantil (DIAE), servidores e estudantes do Campus Socorro.

O prof. Alberto Aciole Bomfim iniciou o evento destacando o compromisso do 糵para com a cidadania e a inclusão dos estudantes com necessidades específicas. “O NAPNE tem um papel fundamental para o estabelecimento de ações que promovam a igualdade. A inclusão não é um favor, mas um direito que deve ser respeitado por todos. Trata-se de um compromisso institucional que temos para com a comunidade acadêmica”, ressaltou o diretor.inauguração NAPNI 10 LucasAribe 800 600

O vereador Lucas Aribé, ator político na defesa da plena cidadania das pessoas com necessidades específicas deu início à sua fala parabenizando o 糵pela instalação de mais um NAPNE e, também, fez um apelo aos participantes no sentido de se comprometerem com as causas cidadãs. “Núcleos como esse ajudam na promoção da cidadania e no respeito aos direitos humanos. Porém, além dos espaços institucionais é fundamental a participação da sociedade nas questões sociais. Cada um de nós deve fazer sua parte para melhorar a acessibilidade, a exemplo de cuidar das nossas calçadas, ajudar alguém com alguma dificuldade etc”, disse o vereador.

Os desafios para as pessoas com alguma deficiência são diários e servem como reflexão para a sociedade, já que qualquer pessoa poderá, em algum momento da vida, necessitar de cuidados especiais. Isso foi o que aconteceu com Elielton Diego Batista dos Santos, aluno do curso de Manutenção e Suporte em Informática, que aos 18 anos perdeu os movimentos das pernas devido a um ato de violência através de arma de fogo. O estudante, hoje com 27 anos, falou da sua experiência e emocionou a todos com sua força de vontade para recomeçar a vida. “Infelizmente perdi os movimentos das pernas ainda muito jovem e tive que sentir na pele as dificuldades de um deficiente físico. Passei por escolas que não eram acessíveis para as minhas necessidades, mas, aqui no 糵encontrei uma excelente estrutura física. Além disso, fui muito bem acolhido por todos”, destacou o estudante.

A psicóloga Christianne Rocha Gomes, que na ocasião representou a Diretoria de Assistência Estudantil (DIAE), fez um apelo para que todos se sintam responsáveis pela inclusão, não apenas os membros do NAPNE. “A inclusão deve acontecer em toda a instituição, da portaria aos setores administrativos”, destacou a psicóloga.

inauguração NAPNI 9 Todos 800 600

Para encerrar o evento Claudia Cardinale Nunes, pedagoga e presidente do NAPNE do Campus Socorro, agradeceu a presença dos participantes e ressaltou que a inclusão é um tema muito caro ao IFS, já que são realizadas inúmeras iniciativas para promover a igualidade de acesso aos estudantes com necessidades específicas. “Nós, membros do NAPNE, somos mais uma peça da engrenagem existente no IFS, tendo como missão pensar pedagogicamente as ações afirmativas que garantam a igualdade de acesso às práticas educacionais, sociais e esportivas dos nossos estudantes. O NAPNE deve buscar quebrar barreiras arquitetônicas, educacionais e de comportamento”, finalizou a pedagoga.

 

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