Campus ұó leva alunos de Agropecuária ao Parque dos Falcões e à Serra de Itabaiana
A atividade fez parte de projeto multidisciplinar de Geografia, Química e Educação Física.
Aos pés da Serra já era possível sentir o ar rarefeito e o cheirinho característico do ambiente. Aos poucos, os alunos iam identificando a vegetação da Caatinga e da Mata Atlântica que compõem a região e, em alguns locais, percebiam os efeitos da intervenção humana. A visita técnica, que aconteceu nos dias 21 e 22 de outubro, ao Parque dos Falcões e à Serra de Itabaiana, trouxe uma experiência diferente para os 17 alunos do 2º ano do curso de Agropecuária, do Campus de Nossa Senhora da ұó.
A atividade multidisciplinar, idealizada pela professora de Geografia Gardênia Pereira, em conjunto com Ana Paula Cavalcante, professora de Química e Alberto Alves de Oliveira, professor de Educação Física, teve o intuito de proporcionar aos discentes uma forma de vivenciar os conteúdos aprendidos em sala de aula e, principalmente, compreender as relações do homem com a natureza.
No Parque dos Falcões, os jovens tiveram contato com mais de 300 aves de rapina – pássaros carnívoros e caçadores, dentre os mais conhecidos estão, as corujas, os falcões e as águias -, de 26 espécies, todas brasileiras, algumas delas ameaçadas de extinção. Acompanhados pelo sócio fundador e cuidador das aves, Alexandre Correia, os estudantes percorreram cada um dos 88 viveiros que abrigam os bichos. Eles conheceram um pouco das características físicas, do comportamento e dos hábitos alimentares dos animais; e ainda puderam preparar o alimento para aves. “Se antes eu já amava os animais, agora tenho certeza do que quero fazer na vida”, revelou a aluna Anne Beatriz, que sonha em ser veterinária.
Ao final do primeiro dia de visita, os estudantes participaram ainda de um minicurso de manejo, confecção de amarras e de ninhos, e mais uma vez tiveram a oportunidade de experimentar as atividades. Para Alexandre Correia, cuidador das aves, essa experiência é muito importante para os alunos, pois permite conhecer uma forma de manejo diferente do comercial: “O nosso principal objetivo é reabilitar as aves e protegê-las, além de promover a multiplicação da consciência de se preservar, respeitar e cuidar desses animais de forma mais humana”, esclareceu.
Na subida à Serra, no dia 22, a proposta para os alunos era a observação no campo da Educação Física, tendo como objeto de estudo o seu próprio corpo. Para isso, os jovens fizeram uma alimentação reforçada antes da saída, rica em carboidratos e com bastantes frutas, e, ao longo da caminhada, identificaram as vias metabólicas aeróbicas e anaeróbicas. No fim da trilha, o grupo encontrou uma piscina de água da nascente, de onde coletou amostras de material do solo e da água para fazer a análise química em laboratório, no retorno ao Campus.
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