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Intercambistas haitianos recebem certificados de conclusão de curso

Criado: Terça, 10 de Janeiro de 2017, 18h08 | Publicado: Segunda, 29 de Agosto de 2011, 15h58 | Última atualização em Terça, 10 de Janeiro de 2017, 18h08
O Instituto Federal de Sergipe (IFS) realizou, na noite da última sexta-feira, 26, a entrega de certificados na modalidade de Formação Inicial Continuada (FIC) aos 34 jovens haitianos que durante alguns meses aprenderam técnicas relacionadas ao manejo da terra e à agroecologia. A solenidade, que aconteceu no auditório do MST, em Quissamã, contou com a presença do reitor Ailton Ribeiro de Oliveira, do diretor geral do Campus São Cristóvão, Alfredo Cabral, do diretor de Ensino do campus, Marco Arlindo Néri, e do deputado estadual João Daniel.

Segundo o professor Ailton, o 糵não poderia deixar de participar da iniciativa, já que esse é um dos exercícios da função social da instituição. “O intercâmbio promove riqueza e diversidade cultural, já temos estudantes de outros países no Campus Aracaju e queremos intensificar essa prática, proporcionando também aos nossos estudantes essa experiência”, declara o reitor.

Quem partilha da mesma ideia é o diretor geral do Campus São Cristóvão, Alfredo Cabral. “Estamos no caminho certo. Para nós, é muito gratificante entregar hoje esses certificados, essa turma só nos trouxe felicidade. Agradecemos o apoio da Reitoria e do MST pela oportunidade de troca de conhecimentos”, diz.

Para o parlamentar João Daniel, os cidadãos haitianos lutam por uma nação forte. “Eu quero que vocês levem todo o nosso carinho e respeito por essa juventude que busca um país melhor”, afirma o deputado.

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A iniciativa do intercâmbio é, a partir da solidariedade internacional, capacitar estudantes para que eles, ao retornarem para o país de origem, possam auxiliar na sua reconstrução a partir do uso das técnicas ministradas. A ideia, que está sendo colocada em prática em Sergipe pelo 糵- Campus São Cristóvão, foi desenvolvida pela Via Campesina, em parceria com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e é financiada pela Petrobras.

De acordo com Renilson Pinheiro, um dos responsáveis pela coordenação dos haitianos instalados no Campus São Cristóvão, inicialmente o grupo era formado por apenas oito estudantes, mas pouco tempo depois esse número quadruplicou. “Os jovens são vinculados aos movimentos campesinos do Haiti. Além de Sergipe, o Paraná também recebeu estudantes dispostos a trabalharem em prol do desenvolvimento do país”, explica.

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