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Estação de piscicultura favorece a prática pedagógica

Criado: Terça, 10 de Janeiro de 2017, 18h08 | Publicado: Quinta, 10 de Novembro de 2011, 16h57 | Última atualização em Terça, 10 de Janeiro de 2017, 18h08
Situada numa área de aproximadamente 18.000 m2, composta por 12 viveiros escavados, variando entre 600 a 4.500 m2 em dimensão, a estação de piscicultura do Instituto Federal de Sergipe (IFS) - Campus São Cristóvão tem passado por um processo de revitalização ao logo deste ano. Como resultado, melhorias podem ser observadas na infraestrutura, além do aumento do número de animais, da presença de variadas espécies e do fomento à pesquisa.

No final de 2010, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), por meio da estação de Betume, localizada em Neópolis, doou à estação 40 milheiros de alevinos da espécie tambaqui. Assim, começou o repovoamento do espaço. “No início eram apenas dois viveiros. Atualmente, trabalhamos com três espécies: tambaqui, tilápia e carpa comum”, explica o professor João Bosco, idealizador do projeto.

Os estudantes são os maiores beneficiados pela iniciativa. “As atividades desenvolvidas na estação estão ligadas às práticas das disciplinas correlatas de dois cursos do IFS: técnico em Agropecuária, do Campus São Cristóvão, e técnico em Pesca, do Campus Aracaju. Os alunos executam atividades relacionadas à piscicultura e outro grupo de estudantes realiza trabalhos com espécies ornamentais”, diz o docente.

Resultados

A estação ainda não está totalmente pronta, mas já apresenta resultados animadores, a exemplo da técnica do complemento nutricional denominado farinha de peixe. “No cultivo dos peixes ocorre variação do crescimento, o objetivo do trabalho é transformar esses animais que não se desenvolveram em farinha para consumo humano. Tal procedimento permite o aproveitamento total do pescado produzido, reduzindo perdas econômicas, o impacto ambiental, o descarte dos peixes no ambiente natural e traz benefícios nutricionais às crianças e jovens”, explica.

A farinha de peixe pode ser utilizada em alimentos à base de pescado e é rica em nutrientes. No momento, os estudos estão direcionados para a apresentação do produto e os testes na produção de outros alimentos que terão o complemento como matéria-prima.

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