AgroRun: saúde e integração em um só conceito
O sorriso fácil, a descontração, o burburinho, o colorido das vestes, quem transita pela 13 de julho, em Aracaju, não passa alheio ao grupo que atraiu, ao longo de alguns meses, um público diversificado, no entanto, com um intuito compartilhado:
Formulado, inicialmente, para abarcar um projeto de pesquisa, o clube superou a perspectiva dos idealizadores e se consolidou como agente motivador da promoção da qualidade de vida e gerador de um clima organizacional favorável. O termo AgroRun é uma associação do contexto do Campus, historicamente agrícola, e da corrida.
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Róger Carlos explica que o AgroRun surgiu como um desdobramento do programa de análise de perfil do servidor do IFS- São Cristóvão. A proposta, submetida à Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão (PROPEX), por ora não aprovada, fomentou a atividade que envolve cerca de 30 pessoas, entre servidores e público externo. “Começamos pela execução”, festeja.
Marco Arlindo revela que a concepção do plano pretende a mudança de hábito dos participantes, na busca por uma postura saudável. Destaca, ainda, que no decorrer do programa serão realizadas aferições dos benefícios da atividade na vida dos integrantes da equipe. “A gente quer todo mundo, dentro de suas individualidades, superando seus limites”, sustenta Róger.
O incentivo à prática de exercícios físicos, um dos objetivos implícitos no projeto, tem mobilizado os servidores do Campus. “Tomo como surpresa a proporção que chegou. As pessoas precisam de estímulo”, diz.
A empatia por parte do público foi imediata. Marinoé Gonzaga, professora da unidade de ensino, foi pioneira no grupo. “Inicialmente, íamos somente os dois: Róger e eu”, conta. O fascínio de Marinoé contagiou os colegas e o grupo cresceu.
Os menos dispostos à prática foram atraídos pelo entusiasmo da precursora. “Sempre fui atleta. Na época de escola fazia futsal, vôlei, basquete, estava envolvida em todos os esportes, mas corrida nunca foi um objetivo, nunca tive vontade, nunca me despertou interesse. Foi uma grata surpresa, porque eu não gostava de correr. Hoje eu sinto falta quando não vou. Comecei fazendo caminhada, depois intercalei caminhada e corrida, mas no final já estava correndo 6 km e participando de provas”, avalia Carolina Nabuco, pesquisadora institucional.
As competições têm recebido os servidores-atletas do AgroRun. Marinoé, por exemplo, em seis meses, participou de 12 corridas. Esteve no pódio em três ocasiões, sendo a última em dezembro. “Eu comecei a correr por desafio, mas depois veio o vício. O ganho é enorme e adversário é o seu corpo”, pontua.
Outros parceiros
O exemplo de conduta do elenco emergiu como publicidade, assim, cativou membros externos. Amigos dos servidores passaram a integrar a equipe. “Eu divulgo para todo mundo. Trouxe seis novos participantes”, vibra Carolina. “É a oportunidade para começar atividade física e desenvolver bons relacionamentos”, acrescenta Róger.
“A sensação é de bem-estar e saúde. Não dava nem para dar uma carreirinha, agora a gente corre 5 ou 6 Km na boa”, anima-se Francisco Pierre Braga, engenheiro eletricista, um dos integrantes pertencentes a comunidade externa.
Conforme Marco Arlindo e Róger Carlos, a próxima etapa dos trabalhos visa atingir os estudantes. Os professores almejam, para aqueles alunos que tiverem um bom rendimento, a participação em corridas ou provas rústicas.
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O AgroRun tem três educadores físicos que orientam a equipe. Os treinos acontecem às terças e quintas-feiras, às 20h, no calçadão da 13 de julho. Aos domingos, 7h, a preparação ocorre no Parque da Sementeira. Não há custos para admissão.
Desde aula de Zumba, no Campus São Cristóvão, à trilha, em Itabaiana, passando pelas provas de rua, em Aracaju, o grupo possibilita aos componentes o avanço na qualidade de vida, o fortalecimento das relações interpessoais e a melhoria do clima organizacional. “Para participar é só chegar”, convida Róger.
Futuro
O projeto original será submetido novamente à Propex, assim que surgir uma oportunidade. Segundo os instrutores, a verba recebida com a aprovação do programa será utilizada para otimizar as condições de treinamento, tornando-o mais produtivo.
A ideia é institucionalizar a atividade. Assim, será possível divulgar amplamente a marca do 糵e atrair novos parceiros.
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