Com produção própria de alimentos, Campus São Cristóvão realiza ceia natalina
Foram fabricados 770 panetones, 12 bolos, 12 rocamboles, 700 pacotes de sablé, além de sorvetes
Com quantas mãos se faz um Natal? No Campus São Cristóvão a pergunta pode ir além: com quantos abraços se constroem relacionamentos? As relações são estabelecidas durante todos os dias, mas nesta época a cumplicidade aflora. Foi o que aconteceu dia 15, quando estudantes, professores, técnicos administrativos e servidores terceirizados estiveram reunidos na unidade de ensino para celebração do advento do Natal.
Alfredo Cabral, diretor-geral do campus e incentivador da comemoração, mostrou-se satisfeito, bem como agradecido pelo comprometimento do grupo realizador do trabalho. O gestor explica que solicitou suporte à professora Lani Cipriano, de quem teve imediato apoio, junto com a equipe da agroindústria, na produção dos alimentos.
A descontração e a amabilidade eram perceptíveis em todo o ambiente. Como a Instituição funciona nos três turnos, além do almoço, que atingiu o maior público, houve o jantar para a comunidade no período noturno. Com uma demanda desse porte, não foi fácil preparar uma ceia para tantas pessoas - foram 15 dias de organização para a produção de 770 panetones, 12 bolos, 12 rocamboles, 700 pacotes de sablé, além de sorvetes de vários sabores. O cardápio principal, por sua vez, foi preparado pela equipe da cozinha.
Conforme o diretor-geral, a efetiva participação daqueles que se propuseram a promover o evento é um diferencial relevante. Grupo coeso, comprometido, singular. O gestor agradeceu a cooperação de todos que trabalharam em prol do êxito da atividade. Para ele, o principal foco da instituição é o estudante e uma celebração desta extensão consegue atingir toda a comunidade acadêmica, o que torna a festividade relevante no que concerne aos quesitos integração, respeito e valorização.
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Um olhar rápido não é o suficiente. É preciso voltar, parar, apreciar o belo. Nem tudo que parece é. A responsável pela cenografia foi a funcionária terceirizada Dilma Amaral. As plantas foram colhidas no campo. Usou desde mamona às palhas de coco, transitando pelas flores. Há arranjos e anjos, presépio, árvore de Natal produzida totalmente com produtos reciclados. “Fui ao mato, o que tinha lá em casa eu peguei também; o que via o pessoal jogando fora, eu trazia. Daí eu pensava: será que o povo vai me dar carona com esse negócio dentro do carro?”, explica. Assim, com tamanha simplicidade, Dilma, que nem sabe que é artista, fez arte.
De maneira despretensiosa, contudo criativa, elementos do cotidiano foram transformados em objetos de decoração. Cabo de vassoura e garrafa plástica converteram-se em árvores, boneca virou o protagonista do presépio, purpurina deu vida aos anjos de barro e as plantas. A original decoração natalina, ao lado dos bolos e panetones, pareceu criação articulada.
Abraço: distribua
Do lado de cá da cerca, na fazenda, no Campus São Cristóvão, há uma coisa que se aprecia: humanidade. Toda a comunidade acadêmica foi contemplada como se preza e como deve ser. O Natal agrega, une e transforma. Ao realizar a celebração, a ideia foi fortalecer os laços, distribuir abraços.
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