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Com produção própria de alimentos, Campus São Cristóvão realiza ceia natalina

Escrito por NATÁLIA DANTAS | Criado: Sexta, 23 de Dezembro de 2016, 10h08 | Publicado: Sexta, 23 de Dezembro de 2016, 10h08

Foram fabricados 770 panetones, 12 bolos, 12 rocamboles, 700 pacotes de sablé, além de sorvetes

1Com quantas mãos se faz um Natal? No Campus São Cristóvão a pergunta pode ir além: com quantos abraços se constroem relacionamentos? As relações são estabelecidas durante todos os dias, mas nesta época a cumplicidade aflora. Foi o que aconteceu dia 15, quando estudantes, professores, técnicos administrativos e servidores terceirizados estiveram reunidos na unidade de ensino para celebração do advento do Natal.

Alfredo Cabral, diretor-geral do campus e incentivador da comemoração, mostrou-se satisfeito, bem como agradecido pelo comprometimento do grupo realizador do trabalho. O gestor explica que solicitou suporte à professora Lani Cipriano, de quem teve imediato apoio, junto com a equipe da agroindústria, na produção dos alimentos.

A descontração e a amabilidade eram perceptíveis em todo o ambiente. Como a Instituição funciona nos três turnos, além do almoço, que atingiu o maior público, houve o jantar para a comunidade no período noturno. Com uma demanda desse porte, não foi fácil preparar uma ceia para tantas pessoas - foram 15 dias de organização para a produção de 770 panetones, 12 bolos, 12 rocamboles, 700 pacotes de sablé, além de sorvetes de vários sabores. O cardápio principal, por sua vez, foi preparado pela equipe da cozinha.

Conforme o diretor-geral, a efetiva participação daqueles que se propuseram a promover o evento é um diferencial relevante. Grupo coeso, comprometido, singular. O gestor agradeceu a cooperação de todos que trabalharam em prol do êxito da atividade. Para ele, o principal foco da instituição é o estudante e uma celebração desta extensão consegue atingir toda a comunidade acadêmica, o que torna a festividade relevante no que concerne aos quesitos integração, respeito e valorização.

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2Um olhar rápido não é o suficiente. É preciso voltar, parar, apreciar o belo. Nem tudo que parece é. A responsável pela cenografia foi a funcionária terceirizada Dilma Amaral. As plantas foram colhidas no campo. Usou desde mamona às palhas de coco, transitando pelas flores. Há arranjos e anjos, presépio, árvore de Natal produzida totalmente com produtos reciclados. “Fui ao mato, o que tinha lá em casa eu peguei também; o que via o pessoal jogando fora, eu trazia. Daí eu pensava: será que o povo vai me dar carona com esse negócio dentro do carro?”, explica. Assim, com tamanha simplicidade, Dilma, que nem sabe que é artista, fez arte.

3De maneira despretensiosa, contudo criativa, elementos do cotidiano foram transformados em objetos de decoração. Cabo de vassoura e garrafa plástica converteram-se em árvores, boneca virou o protagonista do presépio, purpurina deu vida aos anjos de barro e as plantas. A original decoração natalina, ao lado dos bolos e panetones, pareceu criação articulada.

Abraço: distribua

Do lado de cá da cerca, na fazenda, no Campus São Cristóvão, há uma coisa que se aprecia: humanidade. Toda a comunidade acadêmica foi contemplada como se preza e como deve ser. O Natal agrega, une e transforma. Ao realizar a celebração, a ideia foi fortalecer os laços, distribuir abraços.

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