Campus âԳ promove minicurso Introdução à Energia Solar
Estão sendo ofertadas 400 vagas para a comunidade externa nos turnos da tarde e da noite
O Instituto Federal de Sergipe (IFS) – Campus âԳ oferta para a comunidade externa o minicurso Introdução à Energia Solar. Serão abertas quatro turmas, com um total de 400 vagas, nos horários da tarde e da noite. Os cursos terão duração de duas horas e vão abordar aspectos técnicos e mercadológicos do sistema de energia solar conectado à rede elétrica.
Qualquer pessoa pode participar, independente de idade ou formação. Basta enviar uma mensagem via whatsapp com a solicitação de inscrição para o telefone (79) 9 9906-0085. Aqueles que se inscreverem primeiro garantem a vaga. Os minicursos ocorrem nos dias 08/10, às 19 horas; 11/10, às 15 horas; 14/10, às 15 horas; e 22/10, às 19 horas.
Segundo o coordenador do curso Técnico de Nível Médio em Sistemas de Energias Renováveis do 糵– Campus âԳ, professor Roberto Macena, o objetivo da iniciativa é despertar o interesse da comunidade local pelas energias limpas, que estão em franca expansão no país. Levantamento feito pelo Governo Federal indica um crescimento de 140% no uso da energia eólica e solar nos próximos 10 anos.
“Vamos apresentar as soluções de mercado para a energia solar, demonstrar o funcionamento de um sistema de energia solar conectado à rede e mostrar estudos de viabilidade econômica para implantação desse tipo de sistema usando casos reais da cidade de âԳ”, informou o professor Roberto Macena.
O 糵– Campus âԳ acaba de aprovar o curso Técnico de Nível Médio em Sistemas de Energias Renováveis e já está com 40 vagas abertas para o processo seletivo 2020.1 na modalidade integrada. A carga horária é de 3.200h, com duração de três anos, e a grade curricular incluiu disciplinas do ensino médio e da área técnica.
O novo curso visa atender a crescente demanda do setor produtivo e da sociedade por abastecimento energético a partir de energias limpas e sustentáveis. A pauta da sustentabilidade está na ordem do dia e, por conseguinte, gestores públicos, empresários e instituições têm fomentado o uso de energias renováveis com alto potencial sobretudo no nordeste brasileiro, a exemplo da energia solar e eólica.
Empresas e indústrias têm buscado suprir a própria demanda energética de modo a impactar menos o meio ambiente e elevar o lucro líquido, ao mesmo tempo em que governos vêm adotado políticas públicas de incentivo ao uso de energias renováveis. No Brasil, esse segmento responde por mais da metade da produção de eletricidade. Dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) de 2016 indicam que 82% da matriz elétrica brasileira provém de energias renováveis.
A maior parte dessa energia – cerca de 65% – é produzida em usinas hidrelétricas. Diante dessa conjuntura, o desafio agora é diversificar a matriz limpa para que o país não seja dependente de uma só fonte primária de energia. Assim como a Alemanha, a Índia e outros países, o Brasil está passando por um processo de expansão no mercado de energias renováveis, principalmente eólica e solar. Nos últimos anos, essas duas formas de produção energética cresceram de forma significativa.
De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), entre 2012 e 2018 o potencial instalado acumulado de energia fotovoltaica (FV) passou de 7,2 MW para 1,3 GW. O crescimento na área de energia eólica também foi expressivo: passou de 2,5 GW para 13,1 GW, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica). A expectativa é que essa tendência ascendente continue.
Habilidades
O profissional dessa área tem como habilidades realizar projeto, instalação, operação, montagem e manutenção de sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica de fontes renováveis; coordenar atividades de utilização e conservação de fontes alternativas; e seguir especificações técnicas e de segurança, realizar montagem de projetos de viabilidade de geração de energia elétrica proveniente de fonte eólica, solar e hidráulica em substituição às convencionais.
O técnico em Energias Renováveis também está apto a plicar medidas para o uso eficiente da energia elétrica; desenvolver novas formas produtivas voltadas para a geração de energias renováveis e eficiência energética; identificar problemas de gestão energética e ambiental; além de projetar soluções para questões decorrentes da geração, transmissão e distribuição da energia.
Com informações da Revista Profissionais para Energias do Futuro.
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