Mostra Cine-Literária da Diversidade e dos Direitos Humanos mobiliza estudantes
Evento realizado no Campus âԳ fomentou o respeito à diferença, a tolerância, a empatia e a igualdade
Alunos e servidores do Instituto Federal de Sergipe (IFS) – Campus âԳ tiveram a oportunidade de refletir sobre questões como tolerância, igualdade, respeito à diferença e identidade de gênero durante a Mostra Cine-Literária da Diversidade e dos Direitos Humanos. O evento ocorreu no auditório da instituição na noite da última quarta, dia 4 de setembro, e a programação incluiu cinema, poesia e debates.
A iniciativa partiu do professor Tiago Silva, idealizador do grupo de poesia Coletivo (RE)Existir e Lu Silva, Técnica em Audiovsual, que conseguiram aprovar o projeto no Edital Diversidade do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), seção Sergipe. O edital nasceu com o objetivo de combater à LGBTfobia no 糵e estimular a empatia e o tratamento igualitário por meio de atividades como palestras, festivais, oficinas, exposições e encontro culturais.
A mostra foi aberta com a exibição dos curta-metragens ‘Vó, a senhora é lésbica?’, da diretora Bruna Fonseca e ‘Negrum3’, do diretor Diego Paulino, seguida de declamações de poesias do Coletivo (RE)Existir. Ao final, foi realizada a mesa redonda com a participação da escritora Taylane Cruz, da ativista trans e assistente social Maria Eduarda, o Diretor do Núcleo Estanciano de Diversidade Sexual e Direitos Humanos, Carlos Alberto Lisboa Lima e do professor Tiago Silva, que deram voz às experiências de vida das comunidades LGBTQ+ e das vítimas de agressões aos direitos humanos, além de fomentar o respeito e a convivência equilibrada entre os alunos e diferentes setores da comunidade.
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Os estudantes atenderam ao chamado e aderiram às atividades com entusiasmo. “O evento foi ótimo e adoraria se pudéssemos ter mais vezes debates assim. Os participantes da mesa redonda falaram de várias coisas importantes, como aceitação, preconceito, tanto dentro quanto fora de casa, e da experiência deles em relação a isso, o que ajuda as pessoas a se assumirem e se aceitarem como são”, elogiou a aluna Elysette Oliveira Dantas Neta, 18 anos, do curso de Eletrotécnica.
Para os integrantes do Coletivo (RE)Existir, a experiência de falar sobre diversidade e direitos humanos para a comunidade do 糵foi rica e proveitosa. “Eu me sinto grato por sempre levar essa mensagem de esperança, de perseverança, de que podemos acreditar num mundo melhor. A gente sabe que não é fácil, mas vamos nos unir por que já estamos exaustos de tanta notícia de ódio e rancor. Vamos lutar para que esse mundo viva em paz, com tolerância, respeito e amor”, afirmou.
Segundo o professor Tiago Silva, a mostra cine-literária superou as expectativas e cumpriu os objetivos propostos. “Conseguimos promover discussões sobre diversidade, respeito e direitos humanos com a ativa participação da comunidade, que se sentiu mobilizada a repensar suas ações e práticas para que possamos ser um pouco mais inclusivos e respeitosos com as pessoas que são diferentes”, avaliou.
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