Campus âԳ realiza ações de inclusão para receber alunos surdos
䲹貹ٲçã dos professores em Libras e conscientização da comunidade acadêmica são algumas das medidas adotadas
Com a aprovação dos primeiros alunos surdos no processo seletivo para os cursos integrados de Edificações e Eletrotécnica, o Instituto Federal de Sergipe (IFS) – Campus âԳ tem priorizado as ações de inclusão. Desde o mês de janeiro os professores vêm passando por um treinamento na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Nesse primeiro módulo, a intenção é ensinar a comunicação básica e a interação em sala de aula com os intérpretes, que estão em fase de contratação.
O curso de Libras acontece até julho, tem uma carga horária de 40h e inclui conteúdo teórico e prático. As aulas ocorrem um sábado por mês e estão abertas para os demais servidores que queiram participar. A depender do interesse da turma, a meta é ofertar o módulo intermediário já no segundo semestre. Ano passado ocorreu um curso semelhante no campus que estabeleceu o contato inicial da comunidade acadêmica com a linguagem de sinais e abriu caminho para novas ações de capacitação.
Segundo a coordenadora do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Especiais (Napne) de âԳ, a professora Aline de Jesus Sá, os professores estão tendo a oportunidade de aprender técnicas para que o aluno surdo acompanhe melhor a aula; como realizar um trabalho integrado com o intérprete e atender suas demandas específicas. “Estamos buscando alternativas para nos tornarmos aptos a oferecer as melhores condições possíveis de inclusão”, ressaltou.
O treinamento foi viabilizado por meio de uma parceria com o intérprete da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Marcelo Calumbi, que se voluntariou a ministrar as aulas. A meta dele é sensibilizar as pessoas das comunidades interna e externa que, pela natureza das suas atividades, necessitem prestar atendimento aos surdos. Serão recrutados atendentes de estabelecimentos como lanchonetes, restaurantes, xerox e servidores que atuam nas áreas de vigilância, biblioteca, registro escolar e assistência estudantil para se capacitarem em Libras.
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Além do investimento em capacitação, também vêm sendo desenvolvidas ações mais abrangentes com o objetivo conscientizar a comunidade acadêmica sobre as necessidades específicas das pessoas com deficiência. Em outubro do ano passado foi realizada I Semana da Acessibilidade do 糵뷡âԳ. A programação incluiu palestras, apresentação teatral de vôlei sentado, oficinas de libra e de braile e oficina sobre o ensino de crianças cegas.
O seminário foi resultado de três meses de trabalho realizado por uma equipe multidisciplinar formada por profissionais das áreas de educação, psicologia, serviço social, administração e comunicação. Essa mobilização inicial culminou com a formação de um grupo comprometido, no qual os integrantes tendem a se tornar multiplicadores das demandas das pessoas com deficiência e abriu caminho para que a comunidade acadêmica se mobilize para pensar os desafios cotidianos que a inclusão demanda.
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