糵é grande vencedor da etapa nacional do Desafio Jovem Empreendedor
Filme Ecos do Manguezal do Campus âԳ foi escolhido melhor curta-metragem e instituto ganha em mais três categorias
*Por Carole Ferreira da Cruz
O filme Ecos do Manguezal do Instituto Federal de Sergipe (IFS) - Campus âԳ foi escolhido como melhor curta-metragem da etapa nacional do Desafio Jovem Empreendedor Sebrae 2024, realizado em Salvador (BA). A competição contou com a participação de 27 equipes de Minas Gerais, Bahia e Sergipe selecionadas entre as 1.499 que iniciaram nas etapas estaduais.
O 糵conquistou ainda o primeiro e o segundo lugar na categoria Ensino Médio Profissionalizante e Técnico com as equipes GEADL, do Campus Lagarto, e Cine糵Studios, do Campus Nossa Senhora da ұó, respectivamente; além do terceiro lugar na categoria Ensino Superior com a equipe Engtech do curso de Engenharia Civil do Campus âԳ.
O Desafio Jovem Empreendedor é um jogo virtual que simula o dia a dia de uma startup com o objetivo de mergulhar no universo da economia criativa e pensar um curta-metragem de animação que valorize a identidade cultural da empresa. Os participantes vivenciam, por meio de uma experiência digital de aprendizagem, o universo e as possibilidades do mundo do empreendedorismo.
A competição contou com estudantes do Ensino Médio, Técnico, Tecnólogo e Superior e se baseou na distribuição de tarefas e problemas para fazer uma determinada empresa crescer e se destacar entre as concorrentes. A programação incluiu também mentorias para ajudar as equipes a entenderem como funciona a indústria audiovisual na prática. Os vencedores receberam troféus, carregadores portáteis e o dispositivo inteligente Echo Dot 5ª geração.
Sobre o curta
O curta Ecos do Manguezal surpreendeu o juri pela relevância da temática escolhida e por apresentar excelente roteiro, direção e captação de imagens, descrições claras e detalhadas de sequências, riqueza de cenários e personagens, além de dar voz às marisqueiras do povoado Porto do Mato, município de âԳ(SE), reconhecidas como as guardiãs ancestrais do ecossistema mangue.
Para o aluno de Engenharia Civil do Campus âԳ, Dayvid Cristian Silva Costa, dirigir o curta foi um marco na vida pessoal e acadêmica. “Me sinto honrado pelo olhar atento dos presentes e a emoção de muitas pessoas que desconheciam a realidade por trás do alimento que chega até às nossas casas. Foi um momento indescritível e tenho a certeza de que a força da mulher marisqueira nos trouxe até aqui, e nos levará ainda mais longe”, relatou.
A orientadora do filme, professora Márcia Maria de Jesus Santos, destacou que a educação ambiental cresce em importância e significado quando articula o conhecimento científico aos saberes de comunidades tradicionais. “Conseguimos dar visibilidade ao trabalho árduo das marisqueiras e promover o comprometimento sobre questões socioambientais para a conservação dos diferentes ecossistemas”, afirmou.
A professora coordena um talentoso time de estudantes envolvidos no projeto Ecotech, que contribui para fortalecer o comprometimento socioambiental na região Sul por meio de ações como a criação de trilhas ecológicas que possibilitem a aproximação com a natureza, a integração entre escola, sociedade e poder público e a visibilização do papel das comunidades tradicionais na preservação do meio ambiente.
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