Aluna do 糵representará Sergipe no Programa Jovens Embaixadores 2021
Após série de etapas seletivas, 33 jovens de 24 estados brasileiros e do DF foram selecionados para participar da edição virtual
Por Marineide Bonfim
A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou, sexta-feira, 7 de maio, o resultado do processo seletivo do Programa Jovens Embaixadores 2021. A seleção contou com 10.119 inscrições concorrendo para apenas 33 vagas. O estado de Sergipe será representado pela estudante Mariana Xisto Lima (18), que conclui em abril deste ano o curso técnico Integrado em Química do Instituto Federal de Sergipe (IFS), campus Aracaju.
O resultado inclui nomes de jovens de 24 estados brasileiros e do Distrito Federal, representantes da riqueza e da diversidade presente no Brasil. Em mais um ano atípico e apesar de todos os esforços, o programa não poderá ser realizado em formato presencial nos Estados Unidos. Em decorrência da pandemia da Covid-19, o Jovens Embaixadores de 2021 foi convertido para o formato virtual.
O programa acontecerá entre os dias 14 de junho e 13 de agosto deste ano, com Jovens Embaixadores, brasileiros e americanos, se juntando para participar de atividades e oficinas sobre liderança, cultura e comunicação, cidadania digital, mudança social em sua comunidade e em nível global e para compartilhar, sempre virtualmente, um pouco de sua história e cultura por meio de suas famílias e comunidades.
Além disso, atividades complementares foram implementadas, com o objetivo de consolidar o conhecimento adquirido por meio do intercâmbio de experiências. Serão propostas atividades que visam estimular o processo criativo e inovador dos participantes, contando com missões, desafios e projetos criativos mão-na-massa.
A seleção
Em março, quando participou do processo seletivo do Programa Jovens Embaixadores 2021, Mariana Xisto cursava o 3º ano de Química. Na primeira etapa, a estudante contou com a orientação da gerente de Ensino Técnico Integrado, professora Ana Paula Oliveira, e da técnica de laboratório de Biologia, Érika Cristina Teixeira dos Anjos Brandão, da Coordenadoria de Ciências da Natureza (CCNAT). Na fase inicial, além dos dados pessoais e socioeconômicos, a aluna enviou uma carta de recomendação e um resumo do projeto social que participa no 糵campus Aracaju.
Na segunda etapa, a jovem realizou um exame escrito e foi avaliada pela instituição parceira do programa que em Sergipe é a Secretaria de Estado da Educação, Seduc. O 糵campus Aracaju teve mais dois semifinalistas: Kauan Rodrigo dos Santos, do 3º ano do curso técnico integrado em Química e Érick Matheus, do terceiro ano de Edificações, premiados com uma bolsa de estudo em curso de inglês. Após entrevista, a secretaria selecionou dois alunos que foram recomendados à Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. Mariana foi a selecionada para representar Sergipe.
Apesar das expectativas, a estudante revela que foi uma excelente surpresa ser escolhida. “Sinto-me honrada porque darei maior visibilidade ao projeto de implantação do Laboratório de Biologia do IFS. Estamos implantando o primeiro laboratório de Biologia do Instituto Federal de Sergipe – campus Aracaju. Foi uma ideia muito elogiada pelos representantes da Embaixada. Fiquei extremamente feliz por aprender também”.
O diretor-geral do Campus Aracaju, professor Elber Gama, destaca a relevância da seleção de Mariana. “O desempenho da estudante é motivo de orgulho para instituição, notadamente pela contribuição do 糵para sua formação acadêmica, o que decerto foi extremamente imprescindível para essa conquista”.
Sobre o programa
Desde 2003, 667 jovens brasileiros já participaram do programa, que tem como parceiros o Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED), as Secretarias Estaduais de Educação, a rede de Centros Binacionais Brasil-Estados Unidos, além das empresas FedEx, MSD, e IBM , e também da PLT4Way Inglês e Inclusão Social e da USBEA – Associação de ex-Bolsistas de Programas do Governo Americano. Atualmente o Programa Jovens Embaixadores é realizado em todos os países do continente americano e conta, ainda, com um programa inverso para jovens norte-americanos representarem os EUA na América Latina.
O programa busca alunos do ensino médio da rede pública brasileira, de 15 a 18 anos, que estão atualmente engajados, por pelo menos seis meses, em iniciativas de empreendedorismo e impacto social e buscam a solução de problemas em suas comunidades. Perfil de liderança, excelência acadêmica e conhecimento da língua inglesa também estão entre os requisitos.
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