Gestores do ensino debatem como melhorar os resultados institucionais em avaliações
Encontro foi promovido pelo setor responsável pela autoavaliação educativa, a CPA, e tratou dos aspectos práticos da gestão diante dos novos instrumentos de avaliação
Em 2004, o Governo Federal publicou a lei que criava o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Nele, está previsto que as instituições melhorem os seus indicadores através dos resultados obtidos em processos de autoavaliação – a responsável por efetivar a normativa nas organizações, públicas ou privadas, ligadas à educação é a Comissão Própria de Autoavaliação (CPA). Neste mês, o setor reuniu coordenadores de cursos superiores, gerentes e diretores de ensino do Instituto Federal de Sergipe (IFS) para debater os aspectos práticos das áreas ligadas ao ensino frente aos novos instrumentos de avaliação.
Durante o encontro, os gestores foram apresentados às novas formas de avaliação do Ministério da Educação (MEC). A partir de agora, os membros do órgão do Governo Federal vão chegar ao conceito da instituição através do confrontamento da realidade apresentada nos documentos com a observada pelos próprios examinadores. “Eles farão uma comparação analítica, a qual prevê também entrevistas com os alunos para saber se as expectativas deles estão sendo atendidas”, explica Leopoldo Ramos, presidente da CPA do IFS.
Participação
Além da CPA, o evento teve a participação da Pró-Reitoria de Ensino (Proen) através da Procuradoria Educacional Institucional (PEI), que é outro setor que, junto com a CPA, realiza a interface com o MEC durante as avaliações institucionais. Durante o encontro, foram detalhados os novos instrumentos de avaliação, bem como tratados com os docentes as experiências na gestão e as particularidades de cada coordenação de curso.
O presidente da CPA, Leopoldo Ramos, explica que a realização de encontros periódicos com os principais gestores da educação superior no 糵tem como foco esclarecer o papel da CPA e da PEI na avaliação de cursos e conscientizar acerca da cultura de autoavaliação. “Buscamos mostrar a intenção e a importância de estabelecer uma gestão democrática e participativa”, aponta Leopoldo.
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