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çõ de acessibilidade buscam ampliar inclusão de pessoas com deficiência

Escrito por NAJARA LIMA | Criado: Quinta, 16 de Março de 2017, 14h18 | Publicado: Quinta, 16 de Março de 2017, 14h18

Barreiras arquitetônicas e relacionadas às atitudes devem ser transpostas para que instituto seja acessível a todos

centro de cães guiaTornar-se uma instituição cada vez mais acessível a todos os públicos, incluindo as pessoas que possuem algum tipo de deficiência que limite a sua locomoção. Esse é um objetivo central no Instituto Federal de Sergipe (IFS), que está projetando seus novos prédios já de acordo com todos os princípios de acessibilidade e planeja reestruturar todos os antigos para este fim.

Na instituição, a preocupação com a inclusão não se resume às barreiras arquitetônicas, mas avança também para aquelas relacionadas às atitudes. As primeiras podem ser eliminadas por meio da construção de prédios totalmente acessíveis, enquanto que as demais devem ser transpostas através do diálogo constante a respeito das formas de combatê-las e do desenvolvimento de ações educativas que coloquem em prática as conclusões obtidas durante os debates.

Arquitetura

PabloO arquiteto Pablo Sousa, chefe do Departamento de Projetos (Depro), conta que todos os prédios mais recentes do 糵já estão sendo projetados obedecendo às normas brasileiras de acessibilidade. Ele ministrou palestra sobre ‘Barreiras Arquitetônicas’ durante evento promovido pela Diretoria de Assuntos Estudantis (DIAE) na última quinta-feira, 16.

Na ocasião, o também docente ressaltou que é uma preocupação da instituição a remoção de barreiras que impeçam o deslocamento de todas as pessoas, adaptando os espaços para que o cidadão possa se locomover com mais autonomia. “Em 10 anos, seguramente teremos no 糵muito mais edifícios acessíveis, seguindo as normas estabelecidas. Nosso desafio é conseguir adaptar também as edificações mais antigas”, afirma.

Algumas das características que uma construção acessível deve ter são as rampas de acesso quando houver desnível de altura, portas de banheiros que abrem para fora, barras de apoio nas louças sanitárias e pisos táteis direcionais e de alerta. “É importante, ainda, ressaltar que toda adaptação é limitada. Não se pode criar adaptações para determinado grupo de usuários que findem em barreiras para outras pessoas. Não se pode adaptar criando barreiras”, explica o arquiteto Pablo.

Atitudes

Além das barreiras arquitetônicas, existem também as atitudinais, que estão relacionadas a posturas afetivas e sociais e que constituem outra forma de exclusão educacional, discriminação e preconceito. Essas barreiras podem se manifestar por meio da ignorância, do medo, da rejeição e da criação de estereótipos, por exemplo.

Vera TrindadeSegundo Vera Trindade, pedagoga e chefe do Departamento de Assistência Estudantil, as barreiras atitudinais são, muitas vezes, invisíveis. “Existem preconceitos e estigmas que muitas vezes estão presentes em nossas vidas de forma velada. Apenas através de ações de mobilização e sensibilização poderemos finalmente eliminar essas barreiras”, defende.

De acordo com dados do último Censo Escolar, há cerca de 700 mil alunos com deficiência matriculados hoje no ensino básico. Por outro lado, números disponibilizados pela Fundação Lemann, mantenedora do site QEdu, apontam que apenas em 23 cidades brasileiras todas as escolas são acessíveis.

No IFS, há cerca de 30 alunos que possuem algum tipo de deficiência. “Uma dificuldade que temos em quantificar esses estudantes é que muitos deles não apresentam esses dados no momento da matrícula, muitas vezes por vergonha, ou medo de sofrer algum tipo de preconceito. Existem, ainda, aqueles que nem sabem que possuem uma condição especial que deve ser informada”, explica.

çõ

GeralAlém da palestra ‘Barreiras Arquitetônicas X Barreiras Atitudinais’, realizada pela DIAE no último dia 16, já foram promovidas diversas outras ações com o objetivo de tornar o 糵cada vez mais acessível. No final de fevereiro deste ano, por exemplo, foi realizado o primeiro City Tour Acessível de Sergipe, através do qual alunos da área de Turismo guiaram deficientes visuais em alguns pontos turísticos de Aracaju, como a Orla de Atalaia, o Parque dos Cajueiros e o Museu da Gente Sergipana.

Também com o intuito de receber melhor pessoas com deficiência, estão sendo promovidas desde o mês de janeiro deste ano no Campus âԳ diversas ações de inclusão, como o treinamento de docentes em Língua Brasileira de Sinais (Libras). Adicionalmente, foi realizado recentemente um processo seletivo para contratação de intérpretes em Libras, a fim de receber esses alunos.

Em 2016, foram promovidos diversos eventos que tiveram como tema a acessibilidade, como parte do projeto de extensão ‘Turismo e Acessibilidade da Pessoa com Deficiência Visual: Sensibilização para a Prática da Cidadania’, coordenado pelo professor Lício Vieira. Já está em fase de conclusão a construção do Centro de Treinamento de Cães-Guia, localizado no Campus São Cristóvão.

A pedagoga Vera destaca, ainda, que em todos os campi do 糵foram implantados Núcleos de Apoio a Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNEs), com equipes compostas por psicólogos, pedagogos e assistentes sociais, que recebem alunos interessados em saber mais sobre as possibilidades de adaptação curricular, avaliações e questões ligadas ao relacionamento o professor e o aluno.

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