Mais de 30 projetos serão apresentados na V Feira de Ciências IFS/Petrobras
Evento acontece na quinta-feira, dia 6, no Campus Aracaju
É inegável a contribuição social dos projetos de pesquisa. Na produção de vacinas ou na criação de softwares, o trabalho dos pesquisadores é fundamental no processo evolutivo da sociedade. No Instituto Federal de Sergipe (IFS), o estímulo à pesquisa faz parte da rotina dos estudantes. Nesta quinta-feira, dia 6, mais de 30 projetos serão apresentados na V Feira de Ciências do Convênio IFS/Petrobras, que acontece das 9h às 16h, no pátio da garagem do Campus Aracaju.
A feira, organizada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão (Propex), é componente obrigatório do convênio e contará com os trabalhos desenvolvidos por alunos bolsistas entre os anos de 2016 e 2017. Os assuntos abordados vão desde a produção de biodiesel a partir do óleo de mamona até o cálculo de risco para prevenir incêndios na Serra da Miaba.
Biodiesel e ʰ𱹱çã de Incêndios
Aluno do Técnico Integrado em Química, Myck Santos, explica a pesquisa desenvolvida por seu grupo, composto por mais quatro bolsistas do convênio. “Tratamos da produção de biodiesel a partir do óleo de mamona, com o intuito de tornar a produção mais barata e acessível. Na Feira, apresentaremos a extração desse óleo, comparando as formas de se obter o produto, e definindo o melhor método a ser utilizado, com enfoque no método de extração a frio. Assim, além de trabalharmos os biocombustíveis, importantes para a conservação do meio ambiente, podemos trazer a mamona de volta ao mercado, auxiliando empresas agrícolas e os pequenos agricultores”, ressalta.
Marcos Carvalho, estudante de Eletromecânica do Campus Lagarto e um dos autores do projeto “Cálculo de Risco de Incêndio na Serra da Miaba”, conta como foi realizado o processo de pesquisa. “Analisamos se determinada área possui condições favoráveis para a ocorrência de incêndios florestais, através de um cálculo matemático chamado índice de Angstron, que utiliza informações meteorológicas do ambiente, como temperatura e umidade do ar, para obter o resultado. Com esse dado, podemos ajudar a brigada de incêndios a se precaver, diminuindo os danos à fauna e flora local, beneficiando também a população das redondezas, que não sofrerá as consequências respiratórias da inalação da fumaça”.
Geração de Energia Limpa
A implantação de energia eólica em pequenas comunidades é o foco da pesquisa feita pelo grupo de Iasmim Santos, estudante de Eletrotécnica. “Estudamos a viabilidade técnica e econômica da geração de energia eólica no povoado Touro, localizado na Barra dos Coqueiros. Dessa forma, destacamos o valor social da energia eólica, e como ela será de vital importância no futuro próximo, pois suprirá as necessidades de populações de pequeno porte, aliviando o sistema de geração elétrica atual. Além de ser uma fonte de energia renovável, limpa, sustentável e que não agride o meio ambiente significativamente”, pontua a bolsista.
A produção da chamada energia limpa também foi discutida no trabalho de Natália Matos, aluna do curso de Química, e sua equipe formada por mais dois bolsistas. “Nosso projeto consiste em um Aerogerador de eixo vertical tipo Savonius. Diferente dos aerogeradores mais conhecidos este utiliza pás em formato de S, essas pás permitem aproveitar o vento independente da sua direção, sem utilizar de outros equipamentos para isso. Simplificando, transforma energia cinética em energia mecânica que é convertida em energia elétrica. Por utilizar de fontes renováveis é uma forma sustentável de produção de energia, além de possuir uma fácil construção possibilitando o acesso até mesmo da população mais carente”, destaca.
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