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糵tem quatro projetos selecionados para participar da COP30, em Belém

Criado: Terça, 29 de Outubro de 2024, 15h03 | Publicado: Terça, 29 de Outubro de 2024, 15h03 | Última atualização em Terça, 29 de Outubro de 2024, 15h03

Projetos coordenados por docentes lotados na Reitoria, Campus Aracaju, Campus âԳ e Campus Lagarto representarão o instituto no evento

Por: Najara Lima

WhatsApp Image 2024 10 29 at 09.48.46Investir em pesquisa científica é fundamental para o desenvolvimento social, para a preservação do meio ambiente e, inclusive, para o fortalecimento da economia. Como fruto desse investimento, o Instituto Federal de Sergipe (IFS) obteve um expressivo resultado: quatro projetos coordenados por docentes lotados na Reitoria, Campus Aracaju, Campus âԳ e Campus Lagarto foram selecionados para representar a instituição na COP30, que acontecerá em Belém (PA), em 2025.

Os projetos selecionados foram: “Sustentabilidade e criatividade: transformando produtos apreendidos em inovação gastronômica” (Fabiana Faxina e Luiz Carlos Gonçalves - Campus Aracaju); “Empoderando vidas e fortalecendo comunidades: ações do Programa Mulheres Mil do Instituto Federal de Sergipe nas comunidades rurais, quilombolas e vulneráveis” (Mariana Barreto e Ruth Sales - Reitoria); Projeto Ecotech (Márcia Maria de Jesus Santos - Campus âԳ); e “Melhoramento de imagens mamográficas utilizando transformada de haar e filtro de difusão anisotrópica” (Hamona Novaes dos Santos - Campus âԳ e André Luiz Nogueira - Campus Lagarto).

O pró-reitor de Pesquisa e Extensão do IFS, José Osman dos Santos, destaca que a aprovação dos projetos, todos eles vinculados a editais publicados pela Propex, deixa clara a qualidade do trabalho produzido no âmbito da instituição. “O 糵tem o ensino, a pesquisa, a extensão e a inovação como temáticas presentes em todas as suas ações, objetivando a formação integral dos estudantes para a construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada e sustentável. Esse excelente resultado demonstra, também, que o nosso projeto educacional para a formação profissional e tecnológica está alinhado com os objetivos para o desenvolvimento sustentável”, assinala.

Projetos

Utilizando vinhos apreendidos pela Receita Federal, o projeto “Sustentabilidade e criatividade: transformando produtos apreendidos em inovação gastronômica”, coordenado pelos docentes Fabiana Faxina e Luiz Carlos Gonçalves, do Campus Aracaju, tem como objetivo principal o desenvolvimento de coquetéis utilizando ingredientes regionais, especialmente frutas como a mangaba. Assim, evita-se que os vinhos sejam descartados na natureza, utiliza-se ingredientes locais, provenientes da agricultura familiar e adquire-se produtos do pequeno produtor, fortalecendo a cadeia produtiva local.

Coordenado pelas docentes Mariana Barreto e Ruth Sales, da Reitoria, o projeto “Empoderando vidas e fortalecendo comunidades: ações do Programa Mulheres Mil do Instituto Federal de Sergipe nas comunidades rurais, quilombolas e vulneráveis” busca fomentar a inclusão educacional e tecnológica das mulheres em situação de vulnerabilidade social no estado de Sergipe, com ênfase para as mulheres oriundas das comunidades quilombolas e das que realizam acompanhamento nos Centros de Referências Especializados de Assistência Social.

Através do projeto “Melhoramento de imagens mamográficas utilizando transformada de haar e filtro de difusão anisotrópica”, coordenado pelos professores Hamona Novaes dos Santos (Campus âԳ) e André Luiz Nogueira (Campus Lagarto), foi desenvolvida uma tecnologia que permitirá a melhoria de imagens mamográficas para aprimorar o diagnóstico precoce do câncer de mama, a partir do uso de recursos da física, da matemática e da inteligência artificial. Os pesquisadores estão implementando um software que auxilia os médicos radiologistas na avaliação das mamografias a partir da combinação da Transformada de Haar, do Filtro de Difusão Anisotrópica e da linguagem de programação.

Já o projeto Ecotech, coordenado pela professora Márcia Maria de Jesus Santos (Campus âԳ), reúne ações voltadas para a integração da educação ambiental formal e não-formal em que a escola se mostra ativa na busca da resolução de problemáticas socioambientais. O foco é, também, na propagação das potencialidades para fortalecer a sustentabilidade, com a conservação dos ecosssistemas locais, tecnologia e a inclusão socioambiental de comunidades tradicionais, com destaque para as marisqueiras de Sergipe.

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