Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas do 糵inicia planejamento de ações para o segundo semestre
Dentre as atividades, estão abertas as inscrições para grupo de estudos étnico-raciais que reúne, ainda neste mês, estudantes, servidores e público em geral.
Por Irion Martins, com supervisão de Anderson Ribeiro.
O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) convoca a comunidade acadêmica e externa para a primeira reunião aberta do período 2023.2. O encontro discutirá, às 19h, do próximo dia 23, os resultados das atividades realizadas no semestre anterior e o plano a ser executado até o fim deste ano, além de identificar parceiros para o desenvolvimento e fortalecimento das ações.
Desde sua criação, o Neabi tem sido procurado por instâncias da sociedade civil, especialmente dos segmentos quilombola e indígena, para apoio no desenvolvimento de projetos em suas comunidades. Alexandre de Oliveira, professor e coordenador do núcleo, conta que o grupo de colaboradores ainda é pequeno para atender todas as demandas, e por isso a aproximação da comunidade acadêmica é bem-vinda. "Somadas às demandas internas e ao compromisso do Neabi em constituir-se um canal para letramento racial e desenvolvimento de ações que visem o combate ao preconceito racial, aumentar a quantidade de pessoas envolvidas com as ações constitui-se numa ação mais que necessária", pontua.
O evento, que será online, ocorrerá na plataforma Microsoft Teams e os interessados em participar devem solicitar o link pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Grupo de Estudos em Relações Étnico-raciais é destaque no Neabi
Você já conhece o Ananse? O grupo do Neabi tem nome inspirado em entidade folclórica da cultura africana e desenvolve estudos sobre temáticas negras, indígenas e não negras, visando capacitar os participantes acerca do letramento racial e ampliar seu posicionamento crítico.
"Ananse é símbolo da sabedoria, criatividade, engenho, e complexidades da vida", explica Alexandre. "Entendemos que, diante das sofisticadas formas de apreensão e interpretação do real, presentes nas sociedades contemporâneas, faz-se necessário o desenvolvimento de instrumentalidades que nos permitam criar formas de refletir e atuar visando o empoderamento do povo negro", conclui.
As discussões semanais ou quinzenais do grupo de estudos terão calendário elaborado pelos próprios membros, assim como as regras de funcionamento e a proposição da bibliografia a ser estudada durante o percurso formativo. O primeiro encontro está marcado para o próximo dia 25 de agosto e as inscrições já estão abertas no SISPUBLI 糵para estudantes, servidores do 糵e público em geral. Clique para inscrever-se:
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