糵reúne comunidade acadêmica e faz abraço coletivo em prol da paz nas escolas
Ato reuniu cerca de 800 pessoas nos campi e na Reitoria da Instituição
Após a onda crescente de casos de violência em escolas, o Governo Federal adotou uma série de medidas voltadas à promoção da cultura de paz e não violência em ambientes de ensino. Em sintonia com as iniciativas, o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) fez um convite às instituições da rede para que se juntassem em um ato nacional e que chamasse atenção ao movimento: “Abraço pela Paz”.
O convite foi prontamente atendido pelo Instituto Federal de Sergipe (IFS), que reuniu nesta sexta, 28, Dia Mundial da Educação, sete dos seus dez campi para integrar-se à ação, que aconteceu no entorno dos prédios situados em: Aracaju, Socorro, ұó, âԳ, Lagarto, Itabaiana, São Cristóvão, além da Reitoria. Estima-se que mais de 800 pessoas ligadas à comunidade acadêmica do 糵estiveram reunidas em prol da iniciativa.
O ato é simbólico, mas marca uma forma de expressão e de combate às questões ligadas à violência não apenas nas escolas, mas em toda a sociedade. “É algo que requer ações de conscientização, de formação não só dos estudantes, mas também de suas famílias, para que nosso espaço seja um ambiente seguro, fraterno. Afinal, atendemos diariamente milhares de pessoas nos campi: sejam alunos, servidores ou até mesmo membros da comunidade externa. Então, sem dúvidas, esta campanha de promoção à cultura da paz nas escolas é fundamental”, reflete a reitora do IFS, Ruth Sales.
Para a bibliotecária do Campus Itabaiana, Jeane Gomes, que esteve presente na mobilização, cada profissional que atua no 糵precisa abraçar a cultura da paz, de modo que seja possível sensibilizar os alunos e alunas. “São pessoas cujos valores estão sendo moldados e que ainda sentem os impactos do isolamento social. Precisamos derrubar cada barreira que limite a disseminação de uma cultura de acolhimento, de escuta e do cuidado com o outro”, reforça a técnica administrativa.
Do Campus Aracaju, unidade com maior adesão entre os membros do IFS, os professores Leandro Barros e Adeline Araújo ressaltam a importância do papel da escola como um lugar de acolhida e conscientização.
“A escola deve ser um lugar de acolhimento, de introdução ao conhecimento, e não um local de violência e barbárie. É importante essa união, esse esforço coletivo, para mantermos a paz em nossa escola e, consequentemente, em nosso país”, disse Leandro, docente de Geologia e Geoprocessamento do Curso de Saneamento Ambiental.
Adeline ainda acrescenta que atitudes preventivas são necessárias para mostrar que a escola enquanto instituição não compactua com condutas que gerem diferentes tipos de violência nos espaços.
“É importante que a gente se manifeste pela paz porque assim como estamos vendo, infelizmente, alguns grupos se mobilizando pela violência na escola, é necessário que tenhamos uma atitude preventiva de demonstrar que a gente não coaduna com esse tipo de comportamento, que queremos a permanência da paz porque escola é lugar de paz”, justificou a professora de Sociologia.
Estudantes comprometidos
Em âԳ, o “Abraço pela Paz” aconteceu à tarde, devido a atividades internas que ocorrem às manhãs das sextas-feiras na unidade de ensino. Os estudantes e servidores puderam participar de uma roda de conversa, em que foi abordado o papel de cada um na promoção de uma cultura de paz no ambiente escolar. Um desses estudantes é Marcos Gabriel, do curso técnico integrado de Eletrotécnica. "A escola é nossa segunda casa. Então, temos que nos sentir protegidos e felizes aqui. Eu adoro estudar no 糵e quero que todo mundo sinta o mesmo na sua escola", enfatizou.
No Campus Socorro, as alunas Laisa Fabiane Gonçalves e Anne Vitória da Silva, ambas do curso técnico integrado, também destacaram o quão é importante sentir-se seguras no espaço escolar. “Fiquei feliz porque demonstra que o 糵está preocupado com a segurança e bem-estar dos seus alunos", disse Laisa.
"Precisamos nos unir para que a paz volte às nossas escolas. Sempre me sinto segura quando estou aqui no 糵e não gostaria de perder esse sentimento. Além disso, essa preocupação do Instituto faz com que nossos pais sintam-se mais tranquilos em relação à nossa segurança", concluiu Anne.
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