Projetos de Pesquisa
PROJETO 1
1. Nome: Projeto 鈥淚lha dos Aratus鈥�
2. Linha: Gest茫o de Turismo de Base Comunit谩ria (GTBC)
3. Inicio: 2016
4. Descri莽茫o: O projeto de pesquisa aplicada ser谩 desenvolvido a莽玫es de pesquisa,
mobiliza莽茫o e articula莽茫o dos elos da cadeia produtiva, qualifica莽茫o t茅cnica,
apoio ao desenvolvimento do grupo e do modelo de neg贸cio e desenvolvimento
das estrat茅gias de marketing e comercializa莽茫o na Ilha M茅m de S谩 no Munic铆pio
de Ipatopanga D麓Ajuda-SE. O projeto ser谩 desenvolvido pelo IFS,
Coordenadoria de Curso Superior de Tecnologia em Gest茫o de Turismo,
Funcefet/SE e com recurso da PETROBRAS. Nos 煤ltimos anos, o Instituto
Federal de Sergipe promoveu diversos projetos de pesquisa e extens茫o na Ilha,
ao longo do processo de intera莽茫o entre comunit谩rios, pesquisadores e visitantes
foi desenvolvido uma ideia real sobre o gerenciamento e operacionaliza莽茫o das
atividades tur铆sticas. Pretende-se sistematizar as recomenda莽玫es e li莽玫es
aprendidas com as experi锚ncias, para que possam servir como modelo e/ou ser
reaplicadas em outras comunidades, contribuindo para a constru莽茫o de uma rede
solid谩ria de Ecoturismo de Base Comunit谩ria no Estado de Sergipe.
5. Descri莽茫o do Financiador: Programa Integra莽茫o Petrobras Comunidade
6. Docente: Jaime Jos茅 da Silveira Barros Neto, Mary Nadja Lima Santos, Fabiana
Fabiana Faxina, L铆cio 痴补濒茅谤颈辞
PROJETO 2
1. Nome: Desenvolvimento de um processo metodol贸gico e Software para a
elabora莽茫o de Planos Municipais de Turismo
2. Linha: Destinos Tur铆sticos: Sistemas, Processos e Inova莽茫o (DTPI)
3. Inicio: 2016
4. Descri莽茫o: O Plano Municipal de Turismo (PMT) 茅 um documento t茅cnico que
precede quaisquer interven莽玫es de pol铆ticas p煤blicas voltadas ao planejamento e
a gest茫o do turismo em um munic铆pio. Para sua elabora莽茫o, faz-se necess谩rio
uma s茅rie de pesquisas que permeiam estudos de diagnostica莽茫o do espa莽o,
inventaria莽茫o de infraestrutura b谩sica, tur铆stica e de seus servi莽os e
equipamentos, de demanda tur铆stica, est芒ncias pol铆ticas e das comunidades
envolvidas. Apesar da sua exig锚ncia por diversos 贸rg茫os p煤blicos para o
fomento do turismo, como o Minist茅rio do Turismo (MTur) e Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID) esse 茅 ainda incipiente no Brasil, e
em especial em Sergipe, em que no tocante aos seus 75 munic铆pios, apenas
1(um) deles possui esse documento constru铆do e cadastrado junto ao MTur,
todos os demais s茫o omissivos de a莽玫es voltadas a sua constru莽茫o, o que os
prejudica consideravelmente no ordenamento de seus destinos tur铆sticos. A
inexist锚ncia uma metodologia padr茫o para a elabora莽茫o do PMT e de um espa莽o
para alimenta莽茫o e manipula莽茫o dos dados coletados dificultam
substancialmente sua elabora莽茫o por parte dos gestores p煤blicos municipais de
turismo. Diante desse impasse, esse projeto deslumbra desenvolver um processo
metodol贸gico padr茫o, processual e sequencial para a elabora莽茫o do PNT; e um
software para sistematizar, apresentar e gerir todas informa莽玫es coletadas nesse
processo; bem como validar ambos com uma aplica莽茫o pr谩tica no Munic铆pio de
Indiaroba-SE, em plena ascens茫o tur铆stica no sul sergipano.
5. Descri莽茫o do Financiador: CNPq/IFS/Prefeitura Municipal de Indiaroba-SE
6. Docente: Jaime Jos茅 da Silveira Barros Neto, Fabiana Faxina e Mary Nadja
PROJETO 3
1. Nome: Proposta Metodol贸gica de Identifica莽茫o e Qualifica莽茫o do Potencial de
Espa莽os Rurais para o Desenvolvimento do Turismo Rural em Munic铆pios a
partir do Arranjo Produtivo Local
2. Linha: Destinos Tur铆sticos: Sistemas, Processos e Inova莽茫o (DTPI)
3. Inicio: 2016
4. Descri莽茫o: Durante muitos anos o desenvolvimento rural foi identificado com o
setor agr铆cola, mantendo estreita rela莽茫o com a difus茫o do progresso t茅cnico e
com a efici锚ncia dos sistemas de produ莽茫o. Contudo, essas rela莽玫es de produ莽茫o
e trabalho no meio rural passam por transforma莽玫es, como a intensifica莽茫o da
globaliza莽茫o e moderniza莽茫o da agricultura, inviabilizando t茅cnica e
economicamente muitas das pequenas propriedades rurais (CAVACO, 2001).
Nesse processo, as atividades agr铆colas v锚m enfrentando problemas, como a
desagrega莽玫es das formas tradicionais de articula莽茫o da produ莽茫o e uma
desvaloriza莽茫o gradativa em rela莽茫o a outras atividades, levando 脿 busca de 28
novas fontes de renda que gerem a dinamiza莽茫o econ么mica dos territ贸rios rurais.
Esse novo cen谩rio produtivo no meio rural vem gerando motiva莽茫o para
investimentos privados e apoios governamentais, despertando grande interesse
por parte dos empreendedores do campo; descobrindo a import芒ncia ambiental,
principalmente, no que se refere 脿 conserva莽茫o dos recursos naturais, entre eles,
os h铆dricos, florestais, de solo e fauna, e, realizando a manuten莽茫o da paisagem
rural para a pr贸pria vida do planeta (SALVATI, 2003). Essa situa莽茫o tem
propiciado a revaloriza莽茫o do modo de vida e o surgimento de novas fun莽玫es
econ么micas, sociais e ambientais no espa莽o rural. Para Brasil/MTUR (2003) [...]
鈥渙 agricultor, aos poucos, deixa de ser somente um produtor de mat茅ria-prima e
descobre a possibilidade de desenvolvimento de atividades n茫o-agr铆colas, de
modo a garantir sua perman锚ncia no campo鈥�. Dessa forma, o Turismo Rural
propicia o contato direto do consumidor com o produtor que consegue vender,
al茅m dos servi莽os de hospedagem, alimenta莽茫o e entretenimento, produtos in
natura (frutas, ovos, verduras) ou beneficiados (compotas, queijos, artesanato).
Assim, para o MDA (2004): [...] 鈥渙bt茅m-se melhor pre莽o e qualidade dos
produtos para o turista e maior renda para o produtor鈥�. Assim, criando subs铆dios
a sua implanta莽茫o dentro dos princ铆pios da sustentabilidade, al茅m do aumento da
produtividade, da renda do propriet谩rio rural e conserva莽茫o dos recursos
naturais, evidencia-se a necessidade de realizar o planejamento estrat茅gico e
desenvolvimento sustent谩vel do Turismo Rural em munic铆pios, a partir da
cria莽茫o de uma metodologia de identifica莽茫o e sele莽茫o de espa莽os rurais ao
desenvolvimento dessa atividade. Sendo esta a dificuldade maior em definir
estrat茅gias para diagnosticar munic铆pios e at茅 mesmo propriedades rurais com
potencial para o desenvolvimento do turismo rural, pois, percebemos que os
m茅todos existentes s茫o insuficientes e imprecisos. Assim, o projeto visa
desenvolver um roteiro metodol贸gico que possibilite identificar e qualificar o
potencial de espa莽os rurais para o desenvolvimento do turismo rural em 2
escalas espaciais (municipal e de propriedade rural).
5. Descri莽茫o do Financiador: CNPq/IFS/Prefeitura Municipal de Boquim-SE
6. Docente: Jaime Jos茅 da Silveira Barros Neto e Fabiana Faxina,
PROJETO 4
1. Nome: Mulheres Catadoras de Mangaba - Planejamento Estrat茅gico e Gest茫o do
Turismo Rural e Ecoturismo de Base Comunit谩ria no Munic铆pio de Barra dos
Coqueiros - SE
2. Linha: Gest茫o de Turismo de Base Comunit谩ria (GTBC)
3. Inicio: 2017
4. Descri莽茫o: Sergipe, maior produtor agr铆cola da Mangaba, possui 90% de toda a
fruta comercializada proveniente de 谩reas nativas nas quais popula莽玫es
tradicionais praticam o extrativismo. As mulheres, que auto se denominam
鈥淢ulheres Catadoras de Mangaba鈥�, do Munic铆pio de Barra dos Coqueiros-SE
representam 90% da popula莽茫o que trabalham com o extrativismo da mangaba.
Estas, articulam-se em movimentos em prol da melhoria de seu trabalho, venda
e conserva莽茫o das 谩reas de cultivo da mangaba. O Turismo Rural e o Ecoturismo
surgem como meio alternativo de promover o desenvolvimento rural local,
atrav茅s da revitaliza莽茫o socioecon么mica dos seus territ贸rios rurais, valoriza莽茫o
dos patrim么nios e agrega莽茫o de valor a mangaba, al茅m do importante papel na
conserva莽茫o do meio ambiente. No entanto, seu planejamento e gest茫o s茫o
incipientes, realizado pelo munic铆pio e pelas popula莽玫es rurais que t锚m interesse
em o desenvolver. Desta forma, este projeto se prop玫e capacitar as Mulheres
Catadoras de Mangaba para realizarem o planejamento estrat茅gico e a gest茫o do
tru铆smo rural e ecoturismo no munic铆pio de Barra dos Coqueiros-SE, integrando
premissas conservacionistas, de planejamento ambiental e inser莽茫o de seus
produtos e servi莽os no mercado. Para a realiza莽茫o da proposta ser茫o realizadas
oficinas de sensibiliza莽茫o, troca de saberes e capacita莽茫o, na quais ser茫o
abordados aspectos de estrat茅gia e organiza莽茫o da atividade, exerc铆cio do
controle social e planejamento e organiza莽茫o do turismo, adaptadas da
metodologia apresentada pelo Minist茅rio do Turismo (2014), por meio do
Programa de Regionaliza莽茫o do Turismo. Espera-se sensibilizar, dar suporte
t茅cnico e capacita莽茫o profissional em turismo as Catadoras de Mangaba, al茅m de
envolve-las processo de planejamento e gest茫o da atividade.
5. Descri莽茫o do Financiador: Programa Integra莽茫o Petrobras Comunidade
6. Docente: Jaime Jos茅 da Silveira Barros Neto, Fabiana Faxina, Mary Nadja, L铆vio
痴补濒茅谤颈辞
PROJETO 5
1. Nome: Inventaria莽茫o da Oferta Tur铆stica
2. Linha: Destinos Tur铆sticos: Sistemas, Processos e Inova莽茫o (DTPI)
3. Inicio: 2017
4. Descri莽茫o: O projeto de pesquisa aplicada visa inventariar a oferta tur铆stica de 75
munic铆pios sergipanos, atrav茅s do levantamento, identifica莽茫o e registro dos
atrativos tur铆sticos, dos servi莽os e equipamentos tur铆sticos e da infra-estrutura de
apoio ao turismo como instrumento base de informa莽玫es para fins de
planejamento, gest茫o e promo莽茫o da atividade tur铆stica, possibilitando a
defini莽茫o de prioridades para os recursos dispon铆veis e o incentivo ao turismo
sustent谩vel (BRASIL, 2015). Lembrando que esse documento t茅cnico 茅 parte
essencial para a gest茫o de destinos tur铆sticos.
5. Descri莽茫o do Financiador: CNPq/IFS/Prefeitura Municipal de Indiaroba-SE
6. Docente: Jaime Jos茅 da Silveira Barros Neto, Fabiana Faxina, Let铆cia Bianca,
Jos茅 Welligton Vilar, L铆cio 痴补濒茅谤颈辞
PROJETO 6
1. Nome: Acessibilidade nos Destinos Tur铆sticos
2. Linha: Destinos Tur铆sticos: Sistemas, Processos e Inova莽茫o (DTPI)
3. In铆cio: 2017
4. Descri莽茫o: Hoje, o Brasil conta com conjunto de leis no 芒mbito federal, estadual
e municipal鈥� considerado como um dos mais avan莽ados no mundo 鈥� que visa
garantir a esses cidad茫os o direito de acesso a sa煤de, reabilita莽茫o, educa莽茫o,
trabalho, esporte, cultura, moradia, transporte, lazer e demais oportunidades
oferecidas a todos os cidad茫os.Dentre as principais leis, podemos destacar a lei
federal n潞 10.048/00 e n潞 10.098/00, ambas regulamentadas pelo Decreto n潞
5.296/04, que determinam a garantia de acessibilidade 脿s edifica莽玫es, vias
p煤blicas, mobili谩rios urbanos, sistemas de comunica莽茫o, transportes de uso
coletivo e presta莽茫o de servi莽os p煤blicos n茫o s贸 脿s pessoas com defici锚ncia, mas
tamb茅m 脿quelas com mobilidade reduzida 鈥� idosos, obesos, gestantes, entre
outros. De modo geral os receptivos tur铆sticos no Brasil, ainda demonstram
s茅rias lacunas na acessibilidade das instala莽玫es e no atendimento com
hospitalidade da pessoa com defici锚ncia ou mobilidade reduzida. No entanto a
Constitui莽茫o Brasileira afirma que toda pessoa com defici锚ncia deve ter as
mesmas oportunidades na sociedade e alcan莽ar a sua independ锚ncia social e
econ么mica para integrar-se plenamente na sociedade, como parte de um
processo em defesa da cidadania e do direito 脿 inclus茫o social da pessoa com
defici锚ncia. No Brasil, projetos de turismo acess铆vel ainda s茫o incipientes se
comparados com experi锚ncias internacionais. Destacam-se alguns destinos que
est茫o trabalhando esta lacuna no mercado tur铆stico brasileiro: a cidade de
Socorro em S茫o Paulo, que est谩 situada a apenas duas horas da capital
paulistana. O Projeto Socorro Acess铆vel tem parcerias com o Minist茅rio do
Turismo, Prefeitura da Cidade, Associa莽茫o para Valoriza莽茫o de Pessoas com
Defici锚ncia (AVAPE); Associa莽茫o Brasileira de Empresas de Ecoturismo e
Turismo de Aventura (ABETA), Instituto Casa Brasil de Cultura (ICBC). O
projeto permitiu que a 贰蝉迟芒苍肠颈补 Hidrotermal da cidade fosse inaugurada como
destino modelo de aventura-especial no Brasil. Foram investidos
aproximadamente R$ 1,73 milh玫es em obras para adequar o destino quanto aos
aspectos de infra-estrutura tur铆stica, cursos de qualifica莽茫o para atender pessoas
com necessidades especiais, entre outras demandas (BRASIL, 2009). Pinto e
Sonaglio (2013) conclu铆ram que a tem谩tica da acessibilidade deve ser
contemplada de modo mais intenso nos estudos acad锚micos, bem como nas
pr谩ticas de cidadanias, especialmente nas regi玫es com potencial para o
desenvolvimento do turismo tanto no Brasil como nos demais pa铆ses do
mundo.Diante desse contexto, este projeto de pesquisa tem como objetivo
identificar as principais barreiras enfrentadas por turistas com defici锚ncia (f铆sica,
visual , auditiva e mental) nos destinos da regi茫o do Nordeste, com vistas a
formata莽茫o de roteiros tur铆sticos, Sistemas e servi莽os acess铆veis, bem como uma
oficina sobre a inclus茫o e turismo. Descri莽茫o do financiador: Capes, Minist茅rio
do Turismo, Prefeitura de Aracaju.
5. Descri莽茫o do Financiador: CNPq, IFS, Minist茅rio do Turismo
6. Docentes: Let铆cia Bianca, Shirley Teles, Flaviano Fonseca.
PROJETO 7
1. Nome: Avalia莽茫o de Destinos Tur铆sticos de Sol e Praia
2. Linha: Destinos Tur铆sticos: Sistemas, Processos e Inova莽茫o (DTPI)
3. In铆cio: 2016
4. Descri莽茫o: No Brasil, o processo de expans茫o do Turismo de Sol e Praia se
consolida nos anos 70 com a constru莽茫o de segundas resid锚ncias no litoral. O
segmento de sol e praia surge no Rio de Janeiro, na faixa de Copacabana, se
expande para as outras 谩reas das regi玫es Sudeste e Sul, e posteriormente para
todo o litoral brasileiro. No in铆cio da d茅cada de 1980, o Turismo de Sol e Praia
passa a ser desenvolvido junto a margens de rios e entorno de lagos e de
reservat贸rios interiores, sendo bastante comum o emprego do termo 鈥渙rla鈥� para
esses ambientes. Atualmente, merece destaque a regi茫o Nordeste como destino
de Turismo de Sol e Praia do Brasil, principalmente por suas caracter铆sticas
clim谩ticas de sol e calor o ano todo (MINIST脡RIO DO TURISMO, 2010).Este
projeto de pesquisa tem como objetivo avaliar destinos tur铆sticos de sol e praia
de Sergipe e regi茫o atrav茅s de quinze indicadores da qualidade de infraestrutura:
1) sanit谩rios e banheiros; 2) lanchonete, bares e restaurantes; 3) meios de
hospedagem, 4) telefone p煤blico pr贸ximo 脿 praia; 5) facilidades para recrea莽茫o,
6) estacionamento; 7) transporte p煤blico, 8) ciclovias, 9) salva-vidas, 10) acesso
脿 praia, 11)acessibilidade; 12) com茅rcio de artesanato e souvenires (acesso a
bens culturais); 13) divers玫es noturnas; 14) postos de informa莽玫es tur铆sticas; 15)
sinaliza莽茫o tur铆stica.
5. Descri莽茫o do Financiador: CNPq, IFS,
6. Docentes: Let铆cia Bianca, Wellington Vilar e Licio 痴补濒茅谤颈辞.
PROJETO 8
1) Nome: Desenvolvimento de Turismo Sustent谩vel
2) Linha: Gest茫o de Turismo de Base Comunit谩ria (GTBC)
3) In铆cio: 2017
4) Descri莽茫o: Durante as 煤ltimas quatro d茅cadas a discuss茫o global tem sido cada
vez mais focada no futuro do desenvolvimento e consci锚ncia ambiental (IUCN,
1980; 1995; WCED, 1987), entre os estudiosos, grupos comunit谩rios, governos,
Organiza莽玫es N茫o-Governamentais (ONGs) e organiza莽玫es internacionais. O
turismo tamb茅m se desenvolveu em v谩rios segmentos da economia, sem muita
considera莽茫o para o uso intensivo de recursos naturais ou a conserva莽茫o e
preserva莽茫o dos recursos que servem de base para a atividade tur铆stica. Para
mudar esse cen谩rio, os autores Erkus-Ozturk & Eraydin (2010) afirmam que
requer a莽玫es colaborativas de diferentes atores, a interven莽茫o governamental e
supervis茫o, efici锚ncia econ么mica e qualidade ambiental. Desde a d茅cada de
1950, o discurso pol铆tico e econ么mico em torno do turismo tem sido bem
estabelecido nas economias da Europa Ocidental, em especial a Espanha e a
Fran莽a que deflagrou esse processo inicialmente; ao passo que em muitos pa铆ses
da Am茅rica Latina, o turismo n茫o se tornou uma forma popular de
desenvolvimento econ么mico at茅 a d茅cada de 1970. Neste per铆odo, o Brasil
desenvolve programas de turismo avan莽ado e planejamento com base nessa
experi锚ncia da Europa e implementa essa realidade sem levar em considera莽茫o o
contexto nacional. Forjam teorias, a exemplo polos de crescimento aplicados 脿s
ind煤strias, e as transportam para a 谩rea de turismo sem o devido zelo por aqueles
que receberiam a carga do poss铆vel desenvolvimento 鈥� a comunidade local.
(Santos, 2013). Diante disso, ve-se que o turismo foi desenvolvido de uma forma
que deu liberdades quase ilimitadas aos interesses do mercado em detrimento do
patrim贸nio natural e cultural local. O Turismo em Sergipe est谩 longe de ser
sustent谩vel com os custos vis铆veis ambientais e sociais para os atores locais. Por
isso, parece mais do que adequado discutir os novos paradigmas de
desenvolvimento que levam ao maior equil铆brio entre os pilares sociais,
econ么micos e ambientais do sistema de turismo, com foco especial em pol铆ticas
de desenvolvimento, impondo novas abordagens. Enquanto uma vis茫o clara do
desenvolvimento sustent谩vel 茅 desej谩vel, 茅 preciso tamb茅m perceber que um
outro componente cr铆tico do sucesso da implementa莽茫o de pol铆ticas e pr谩ticas
que levam a processos de sustentabilidade no turismo 茅 a operacionaliza莽茫o da
sustentabilidade por meio de medidas tang铆veis para o p煤blico em geral e
gerenci谩veis para tomadores de decis茫o (Olalla-T谩rraga, 2006). Nesse sentido,
este projeto tem como objetivos (i) adotar conceitos de indicadores de turismo
sustent谩vel; (ii) aplicar o uso de indicadores de sustentabilidade no turismo,
atrav茅s do modelo 鈥淪ustainable Barometer鈥� e o modelo AMOEBA para
mensurar o progresso do turismo sustent谩vel (KO, 2004), em Sergipe.
5) Descri莽茫o do Financiador: CNPq, CAPES
6) Docentes: Mary Nadja Lima Santos, Fabiana Faxina e Jos茅 Wellington C, Vilar
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