Jornada de í do Campus Lagarto incentiva o trabalho científico
Evento promoveu também a ideia do estudo multidisciplinar, contando com participação de alunos de licenciatura em física e de ensino médio do campus, além dos de matemática e química do campus Aracaju, e de palestras como a de um professor de história do IFBA.
O Campus Lagarto do Instituto Federal de Sergipe (IFS) promoveu, entre os dias 25 e 27 de janeiro, a quinta edição de sua Jornada de í. Já conhecido por alunos e professores do curso de Licenciatura em í e do ensino médio, o evento desta vez, além de incentivar o trabalho científico, promoveu um intercâmbio com outras áreas, tais como história, matemática e química.
De acordo com Augusto dos Santos Freitas, professor do curso de Licenciatura em í do Campus Lagarto e presidente da comissão organizadora da jornada, o resultado foi além do esperado. “Todas as 60 vagas disponibilizadas nos minicursos e oficinas foram preenchidas. As palestras foram abertas, mas na lista de presença tivemos uma média de 80 participantes. Foi um sucesso”, comemora.
No último dia de jornada houve uma mostra em que alunos com bolsa de iniciação científica PIBIC dos cursos de Licenciatura em í do Campus Lagarto, além dos de Química e Matemática do Campus Aracaju, puderam expor seus trabalhos. “Foi um encontro inédito em nossa jornada, com o objetivo de estimular outros alunos de licenciaturas e até os dos cursos técnicos a pesquisarem e fazerem parte de grupos de estudo”, ressalta Augusto dos Santos Freitas.
INTERDISCIPLINARIDADE
Caberia a palestra de um professor de história em um evento de física¿ Nesta jornada, sim. Homero Andrade é professor de história no Instituto Federal da Bahia (IFBA) e veio para o IFS/Campus Lagarto falar sobre a importância da interdisciplinaridade entre história e física. “Em minha palestra expliquei sobre a importância da história e da física nos processos de desenvolvimento da humanidade, sendo assim é necessário que os futuros professores de física conheçam a história para entender como chegaram ao atual estágio da disciplina. Inclusive, os princípios da física surgiram na Grécia Antiga, através de filósofos da época”, detalha Homero.
Outro momento de grande participação foi a oficina de Libras, promovida pela professora Ana Júlia Chaves e pela técnica Claudiana Santos. “Este momento de socialização acadêmica é de extrema relevância para toda a comunidade. Agradeço aos organizadores do evento por disponibilizar um momento de vivência com a Libras. Espero que ações como esta possam se expandir e que o interesse pela língua de sinais possa ‘contagiar’ todos os agentes do ambiente educacional”, pontua Ana Júlia Chaves.
Na análise de Gabriela Cadete dos Santos, aluna do 3º ano do curso de Licenciatura em í, foi um evento proveitoso. “Foram promovidas palestras, oficinas e minicurso interessantes, que agregaram conhecimento para além do oferecido durante o curso. Foi, por tanto, um momento importante para a nossa formação”, finaliza.
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