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Decreto n潞 7.566/1909 Cria莽茫o das Escolas de Aprendizes Art铆fices

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

Mudan莽a no Nome do Patronato (S茫o Crist贸v茫o)

 

Decreto n潞 23.722, de 9 de Janeiro de 1934 - Fica transferido para o Minist茅rio da agricultura, o patronato Agr铆cola de Quissam茫, no Estado de Sergipe

 

Discurso de Leida Regis na Revista Alvorada - 1972

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Discurso da Professora Leyda Regis, proferido no dia 23 de agosto de 1971, quando da inaugura莽茫o do Audit贸rio Pedro Braz, localizado nas depend锚ncias da Escola T茅cnica Federal de Sergipe, hoje Instituto Federal de Sergipe, Campus Aracaju. O discurso foi reproduzido na Revista Alvorada, o peri贸dico encontra-se atualmente fora de circula莽茫o e o audit贸rio foi demolido devido a obras realizadas no pr茅dio, v谩rias correntes art铆sticas apresentaram-se no seu palco sendo um grande difusor da cultura aracajuana durante a d茅cada de setenta do s茅culo vinte. O depoimento da Professora foi publicado na edi莽茫o que circulou entre janeiro e fevereiro de 1972 e na transcri莽茫o da narrativa foi feita respeitando a ortografia do per铆odo.

Bem caberia, neste momento, parafrasear, com as devidas limita莽玫es de quem ousa faz锚-lo, as palavras com que Mont鈥橝lverne, o brilhante orador sacro, 鈥渞eal莽ou e triunfou鈥� com o seu memor谩vel 鈥淧aneg铆rico de S茫o Pedro de Alc芒ntara鈥� proferido na Capela Imperial, a convite do nosso magn芒nimo D. Pedro, a festa do mesmo Santo, ap贸s dezoito anos de for莽ado sil锚ncio, a que o levou a cegueira s煤bita que o acometera:

鈥淣茫o, n茫o poderei terminar o quadro que acabei de bosquejar; compelido por uma for莽a irresist铆vel a encetar de novo a carreira que percorri vinte e seis anos, quando o imagina莽茫o est谩 extinta, quando a robustez da intelig锚ncia est谩 enfraquecida por tantos esfor莽os quando n茫o vejo as galas do santu谩rio e eu mesmo pare莽o estranho 脿queles que me escutam, como desempenhar esse passado t茫o f茅rtil em reminisc锚ncias?

- 脡 tarde!... 脡 muito tarde!鈥�...

Prezada e distinta Assist锚ncia:

Eu tamb茅m me encontro em conting锚ncia id锚nticas: Acho-me num santu谩rio, donde, doutrinados pela cartilha c铆vica do amor ao trabalho e ao estudo, saem os cidad茫os da P谩tria, assim como da Igreja surgem os cidad茫os do C茅u!..

Eu tamb茅m percorri, por trinta e cinco anos, a fio, uma carreira que tem as asperezas e a sublimidade do Sacerd贸cio, n茫o com o fulgor do Mestre, cuja luminosidade chega aos nossos dias para esplender, pelos tempos em fora, mas com o esfor莽o perseverante de encontrar na intelig锚ncia que me negava o aux铆lio, o de quanto precisava para transmitir, em li莽玫es di谩rias, os conhecimentos que a fun莽茫o exigia possuir!...

Eu tamb茅m sinto a imagina莽茫o, que j谩 n茫o era f茅rtil, extinguir-se ao peso dos anos e aos embates da luta, e 茅 esta defici锚ncia, precisamente, que me impede de dizer o que sinto nesta homenagem que a generosidade dos do presente presta aos do passado, fazendo vibrar seus cora莽玫es de uma emo莽茫o nova, como se as 鈥渆speran莽as lhe fossem 脿 frente e os desenganos鈥�, que j谩 precedem a caminhada para o fim pr贸ximo, 鈥渓he ficassem atr谩s!...鈥�

Eu tamb茅m 鈥渘茫o vejo as galas do santu谩rio鈥�, porque o tempo vencido me jogou fora de seus muros e me cegou a vis茫o de seu conv铆vio em que me sentia realizada no desempenho das complexas atividades que me eram confiadas e, assim, 鈥減are莽o estranha 脿queles que me escutam鈥�, como uma voz que j谩 n茫o tem eco, porque a dist芒ncia dos anos n茫o 茅 mais obst谩culo capaz de a fazer reproduzir...

- 鈥溍� tarde!...脡 muito tarde!鈥�...

Ficou-me, por茅m, para conforto nos cansados dias, a lembran莽a daqueles vividos, quando a mocidade sorria, despreocupada do tempo que passa e da velhice que chega!...

E eu me lembro muito jovem, ainda, quando, da tribuna em que me encontrava, ali, no Cinema Rio Branco, aplaudi de p茅, entusiasticamente o Dr. NILO PE脟ANHA, insigne fundador do ensino profissional oficializado, fazendo funcionar em cada Capital dos Estados, pelo decreto de 23 de setembro de 1909, uma Escola de Aprend铆zes Art铆fices, no instante em que, muito acertadamente, aludia a este feito, marco luminoso de uma passagem de 10 meses, apenas na Presid锚ncia da Rep煤blica, como alta credencial 脿 sua pretens茫o de candidato ao mais elevado posto da Magistratura Brasileira, como detentor do que se tornou, depois, Chefe do Executivo do Pa铆s, o Dr. ARTUR BERNARDES.

Naquele tempo, jamais pensara que um dia fizesse parte do corpo docente de uma destas Escolas e que hoje recebesse, como companheiros meus, o testemunho de apre莽o desta nova gera莽茫o de Educadores e Educandos, unidos 脿 Dire莽茫o da que ora se intitula 鈥淓scola T茅cnica Federal de Sergipe鈥�, falando-vos deste Audit贸rio, cujo magnific锚ncia e beleza s茫o a consequ锚ncia de uma soma莽茫o de devotamento e esfor莽o do Conselho de Representantes, que tem como Presidente esse Engenheiro h谩bil e Professor ilustre, Dr. JORGE DE OLIVEIRA NETO, com a Dire莽茫o desta Casa, na pessoa do din芒mico Educador de real m茅rito, Dr. IRINEU MARTIS DE LIMA.

      Car铆ssimos Ouvintes:

N茫o me proponho apresentar-vos um discurso com que, por um esfor莽o de intelig锚ncia, n茫o vos decepcionasse, de todo. Trago-vos um depoimento sucinto, um retrospecto da Escola, j谩 que este dia 茅 o das recorda莽玫es. O v铆nculo que me uniu a esta Escola em particular, vem desde que a minha irm茫 mais velha, CESARTINA REGIS DE AMORIM, para prover as necessidades de assist锚ncia aos quatro irm茫os menores dentre os quais estava eu, encargo que lhe ficou mal sa铆da da Faculdade de Farm谩cia, com o falecimento prematuro de nosso Pai, nela serviu como professora, na gest茫o do Dr. Augusto Cesar Leite, 锚ste Homem fadado a ser o realizador das grandes iniciativas, quando, na qualidade de seu primeiro Diretor, plantou como princ铆pio de sua larga trajet贸ria de benfeitor de sua gente, o ensino profissional em terras de Sergipe.

Adquirindo o pr茅dio, o em que at茅 h谩 bem pouco funcionava com recursos pr贸prios. 10:000$000, import芒ncia avultada no tempo, organizou e p么s a funcionar o curso prim谩rio com o de Desesenho Geom茅trico e o de of铆cios em n煤mero de quatro: alfaiataria, sapataria, selaria e ferr谩ria, introduzindo, assim ao conhecimento consciente de sua arte, os pequenos aprendizes no nosso Estado. Estava inaugurando o ensino profissional em Sergipe

1潞 de JANEIRO DE 1930

Por nomea莽茫o do Minist茅rio da Agricultura, Ind煤stria e Com茅rcio, a que ent茫o, pertenciam as Escolas rec茅m-criadas, entrava eu, ap贸s concurso a que me submeti na Escola de Aprendizes Art铆fices de Sergipe.

O corpo docente do Curso de Letras, como se intitulava o de Cultura Geral, era constitu铆do da Prof陋 efetiva. C芒ndida Menezes, mansa, condial e das Adjuntas Maria Cabral, a querid铆ssima D. Zizi, respeitada e acatada, por suas excepcionais qualidades de compet锚ncia e de esp铆rito de companheirismo, e Maria de Andrade Melo, afastada por motivo de s谩ude e que n茫o mais voltou ao conv铆vio escolar, por haver falecido, Eu ia completar o quadro dos adjuntos no cargo que se acabara de criar.

Foi o come莽o do meu apostolado!

Esquecida de mim mesma, apaixonada pelas atribui莽玫es do cargo que vinham satisfazer 脿s minhas reais aspira莽玫es e ao pendor natural de instruir e educar as crian莽as e os jovens, f铆-lo, diz a consci锚ncia, com todas as energias de que dispunha e com todo o amor, vendo neles os filhos adotivos do lar sagrado da Escola!

Quantos, por este Brasil imenso, em atividades diversas, todas 煤teis 脿 Fam铆lia, 脿 Sociedade e 脿 P谩tria, n茫o ouviram a minha pobre voz e a autorizada de Colegas de ontem, dos bancos desta escola-oficina!...e quanto nos alegra e orgulha chamar colegas 脿queles que foram alunos nossos!...

E tantos que se elevaram no campo da cultura, e a quem a frase de RUY BARBORSA, de respeito a PEREIRA CARNEIRO sem me arrogar o direito de competir com este ilustre e venerado Mestre, teria o sentido real, que n茫o o irreverentemente aplicado ao eminente Professor e Fil贸logo: - 鈥淪ubi tanto, que perdi o mestre de vista鈥�.

Mais tarde, entravam as que se chamavam, ent茫o, ELEON脭RA MOTTA RABELO e ALAYDE DE BAPTISTA COSTA. Form谩vamos uma fam铆lia. Sorr铆amos e chor谩vamos juntos, na mais afetiva uni茫o de um coleguismo fraternal!...

Era Diretor, o Dr. SEBASTI脙O DE QUEIROS COUTO.

Exigente, sem ser tirano, ben茅volo, sem se tornar servilmente male谩vel, sens铆vel, humano, cavalheiro, ainda hoje tem o seu nome gravado nos cora莽玫es dos que sentiram os ben茅ficos efeitos de sua atua莽茫o altamente eficiente, acima das condi莽玫es da 茅poca.

Lutando com a parcim么nia das verbas, controladas pela Inspetoria do Ensino, a que 茅 hoje, Diretoria do Ensino Industrial, ele mesmo procurava, 脿 medida do poss铆vel e 脿s raias do sacrif铆cio, remediar as defici锚ncias para a realiza莽茫o do que seu idealismo inspirava.

Foi incentivador da aprendizagem e da industrializa莽茫o da Escola.

Sem servi莽o m茅dico, encaminhava os carentes de assist锚ncia m茅dica aos profissionais, custeava os medicamentos e fazia, ele pr贸prio, os curativos que se fizessem necess谩rios.

Criada a merenda escola de escassos recursos para um melhor atendimento a uma refei莽茫o substancial, submetia-se, como prova de solidariedade, 脿 que era destinada aos alunos, carne seca com feij茫o mal cozido a que eles, na sua filosofia humor铆stica, chamavam 鈥渙 ferroz鈥�, e que a boa Clara, sufocada de fuma莽a do fog茫o a lenha, se esfor莽ava para aprontar em tempo de ser servida ao meio dia, no pequeno intervalo entre as aulas de Cultural Geral e as de of铆cios.

As mat茅rias do Cursos de Letras, at茅 que a reforma lhe deu car谩ter ginasial, Portugu锚s, Geografia, Hist贸ria do Brasil, Educa莽茫o Moral e C铆vica, Aritm茅tica, 脕lgebra, Mec芒nica de M谩quinas aplicadas 脿 arte, Escritura莽茫o Mercantil, F铆sica, Qu铆mica, Hist贸ria Natural (os ramos da Matem谩tica eram estudados distintamente e Geometria pertencia 脿 cadeira de Desenho) enchiam o hor谩rio escolar e esgotavam nossas energias f铆sicas, exigindo pesado tributo 脿 nossa capacidade intelectual, tanto mais quanto as quatro provas parciais e as finais eram remetidas 脿 Inspetoria do Ensino, que apreciava a observ芒ncia do programa de cada mat茅ria e o nosso crit茅rio de julgar.

N茫o admira, pois que o est么mago se ressentisse do esfor莽o dispendido nessas horas de trabalho ininterrupto. E como n茫o havia a folga de dez minutos entre uma aula e outra sendo as mat茅rias ministradas seguidamente, n贸s, as professoras, combinamos roubar uns instantes para tomar um pequeno lanche, que traz铆amos de casa, revezando-nos nesse provimento porque ningu茅m ousaria dispor, no m铆nimo que fosse do que j谩 t茫o precariamente era reservado 脿 Escola; e 脿s 10 horas deixando os alunos ocupados num dever escrito, fug铆amos sorrateiramente, at茅 a cozinha, onde era servido o caf茅 em canecas de 谩gata. Um dia, quando, apressadamente, sopr谩vamos a infus茫o que fumegava, para mais ligeiro esfri谩-la e ser ingerida, vimos, de s煤bito, assomar 脿 porta, imponente, impecavelmente trajando preto, ind铆cio de luto recente, a figura do Diretor.

Paramos, estarrecidas a algazarra que se fizera, mais por vergonha de ludibriar a confian莽a do Chefe amigo, que por receio dele. Precisara falar conosco, e jamais mandava chamar-nos 脿  Diretoria, indo, ele pr贸prio, convidar-nos, e fora 脿s salas de aulas, encontrando os alunos silenciosos cumprindo a tarefa que lhes deix谩ramos.

N茫o perguntou por nos e, depois de correr os demais sal玫es de atividades, foi 脿 cozinha surpreendendo-nos com sua presen莽a.

Notando a nossa confus茫o, esbo莽ou um sorriso bom e interpelou-nos com am谩vel censura: - Ser谩 que as prezadas colegas n茫o me dar茫o o prazer de participar deste agrupamento t茫o agrad谩vel?! ...e, tomando uma caneca ao seu alcance, pediu: - Clara, sirva-me, por favor, o caf茅, e p么s-se a mordiscar um biscoito dos espalhados no papel que servia de prato.

Entreolhamo-nos e, como se uma mola autom谩tica pusesse a funcionar, ca铆mos todos, a um tempo, inclusive ele a rir, rir largamente, gostosamente, como crian莽as apanhadas numa travessura e que dela fossem liberadas, generosamente!

No outro dia, um servi莽o de caf茅, em porcelana, substitu铆a as canecas de 谩gata, d谩diva do Diretor bondoso, e n茫o mais trouxemos biscoitos de casa; 锚le no-los oferecia para o lanche das 10 horas, de que sempre participava. Era assim, o Dr. SEBASTI脙O DE QUEIROS COUTO!

Os Diretores que o sucederam, antes do Dr. PEDRO ALC脗NTARA BRAZ, Drs. PAULO PEREIRA DE ARAUJO, F脕VIO CASTELO BRANCO, ARMANDO C脡SAR LEITE E CLODOALDO VIEIRA PASSOS e, entremeando-os, como substituto eventual, e escritur谩rio FRANCISCO AUGUSTO DE FIGUEIREDO, deixaram todos marca indel茅vel de trabalho e dedica莽茫o 脿 Escola, num ou noutro setor, mas, cumpre diz锚-lo foi na dire莽茫o de CLODOALDO VIEIRA PASSOS que ela come莽ou a ter maior expans茫o, ainda que a fraternidade, que sempre existiu e que se alargara como o ingresso das excelentes amigas NIVALDA FONTES DA SILVA, MARIA DE AGUIAR BARRETO e, depois, ARACELE ANDRADE MELHO, e que se comunicara aos colegas de oficinas, sofresse certa incompreens茫o, n茫o bastante, por茅m, para nos desagregar, porque, acima dos ressentimentos, mais alta falavam o interesse e o bom nome da Escola, cuja reputa莽茫o zel谩vamos com carinho e amor.

Em sua gest茫o criaram-se o servi莽o m茅dico de que foi respons谩vel, a princ铆pio, por contrato, o Dr. ADALBERTO VIEIRA DANTAS e com nomea莽茫o oficial, o Dr. 脕LVARO DE AZEVENDO SANTANTA, e o odontol贸gico, confiado ao Dr. M脕RIO ANDRADE; como enfermeira, JANETE MARI脷. Relevante benef铆cio este para a Escola, que pode servir aos alunos no setor de sa煤de, tanto mais que os profissionais, al茅m da reconhecida compet锚ncia, dispensavam o melhor cuidado e escr煤pulo no atendimento requerido.

Inauguraram-se a biblioteca, sob o zelo e o bom humor de CEC脥LIA COSTA PINTO, e a se莽茫o de Aparelhos El茅tricos e Telecomunica莽玫es, confiada ao Prof. FRANCISCO ASSIS VIANA, que se transferiu, temporariamente, da cadeira de Desenho, para faz锚-la funcionar, aproveitando-se a sua habilidade e numa demonstra莽茫o inconteste de esp铆rito colaborador 脿s grandes realiza莽玫es da Escola. Veio, tamb茅m, a Inspetoria de alunos para que foi nomeado MARCOS BARRETO, que, educado e correto, procurava corrigir sem ferir a dignidade humana. Estamos a ver alunos, de fuzil ao ombro em passo de marcha, contornando a 谩rea interna da Escola: eram os faltosos que cumpriam sua pena, castigo 煤nico que o maneirosos Inspetor lhes aplicava.

N茫o o tivemos por muito tempo entre n贸s; faleceu em pleno exerc铆cio de suas fun莽玫es, vindo a ser substituto por AUSTROG脡SILO PORTO.

No curso de Desenho, encontramos, na efetividade, o velho Prof. FRANCISCO TRAVASSOS, auxiliado por NOEMI MADUREIRA DANTAS, integrantes da cordialidade remante em nosso grupo, 锚le que, formado em Ci锚ncias Jur铆dicas e Sociais, Odontologia e Farm谩cia, ostentava os tr锚s an茅is de grau pendentes da corrente de rel贸gio, que se prendia de um bolso ao outro do colete, provocando discreta hilaridade nos alunos, quando os fazia oscila, para chamar a aten莽茫o, tocando-os, levemente com o indicador direito.

Por sua morte, assumiu a c谩tedra o Prof. ARTUR SANTANA, trazendo uma nova fase de aproveitamento desta mat茅ria, com seu l谩pis seguro de burilador do desenho ornamental e introduzindo os conhecimentos do desenho t茅cnico. Gra莽as 脿 sua compet锚ncia e ao poder de transmiss茫o, muito ex-alunos exercem, proficientemente, cargos em reparti莽玫es e industrias diversas e aqui se encontram, para atest谩-los HUMBERTO DA SILVA MOURA  e JOINO PINHEIRO DE CARVALHO, sem excluir JOS脡 DE ANDRADE, que dignificou a cadeira, at茅 que o estado de sa煤de n茫o mais o permitiu.

As oficinas, no seu mister cont铆nuo de aplicar as s茅ries met贸dicas para a aprendizagem e de promover a industrializa莽茫o permitida na 茅poca, formavam aprendizes capazes, e os artefatos, que delas sa铆am, eram disputados pelos aquisidores, que reconheciam neles o esmero de confec莽茫o, por custo vantajoso 脿 economia, em rela莽茫o aos vendidos na pra莽a.

Em 1930 e durante alguns anos, n茫o havia esta maquinaria moderna, com prodigiosa vantagem de substituir o esfor莽o do bra莽o humano. Na Marcenaria, a maestria do Prof. JO脙O ARTUR DE CARVALHO, os bancos primitivos as serras a m茫o, o form茫o e a talhadeira, a plaina, a verruma e a pua eram os respons谩veis pela feitura aprimorada de m贸veis de estilo v谩rios.

Quando o Prof. JESUINO FREIRE DE OLIVERIA, com sua dedica莽茫o e compet锚ncia, auxiliado, proficuamente, por MAR脟AL DE OLIVEIRA, ex-aluno, e MANUEL CORDEIRO DA SILVA, se encarregou desta se莽茫o, foi ela favorecida com algumas m谩quinas, que possibilitaram maior rendimento de trabalho e assim a encontraram os alunos JOSAF脕 FREIRE DE OLIVEIRA e MANUEL MESSIAS DOS SANTOS, aquele, respons谩vel e este, auxiliar, prosseguindo naquela tarefa merit贸ria a que se propuseram seus antecessores.

A Mec芒nica de M谩quinas, a cargo do Prof. JO脙O NEPOMUCENO DE MENESES e, depois de FELIX MATOS e que abrangia a Serralheria com o Prof. ALBERTO MANUEL DA SILVA, em cuja dire莽茫o se encontra, hoje, o ex-aluno ENOQUE SOUZA, contava, apenas com um pequeno n煤mero de m谩quinas obsoletas, e a Alfaiataria, sob a dire莽茫o do Pro JO脙O MESQUISTA VANDERLEY, que sucedera a MANUEL ROLEMBERG MADUREIRA, e que, ao ser extinta do curr铆culo escolar, tinha como Professores os ex-alunos JOS脡 HERIBALDO TLES DE MENEZES, Professor Chefe, CARLOS WALDEMAR BARRETO e CARMELITO LU脥S DOS SANTOS, era provida, apenas, de umas poucas m谩quinas de pedal. Nem por isso essas oficinas deixavam de produzir e de preparar futuros profissionais de reconhecido valor.

Na Sapataria que tinha 脿 frente o Professor ANT脭NIO DURVAL MOREIRA, seguindo-se AGENOR DE CARVALHO e ACR脥SIO DOS REIS, ex-aluno, 锚ste, uma s贸 m谩quina movida com os p茅s, a sovela, o p茅-de cabra e o martelo fabricavam lindos tipos de cal莽ados que os comerciantes adquiriam e vendiam em suas lojas, como se vindos do sul do Pa铆s.

Ainda por essa 茅poca, 1930, foi criada a Se莽茫o de Artes Gr谩ficas. Um concurso, ali谩s, todos os funcion谩rios, 脿 exe莽茫o dos primeiros na funda莽茫o da Escola, a partir de 1928, eram submetidos 脿 prova de habilita莽茫o, deu a chefia ao primeiro classificado, MANUELZINHO, como o conhecemos. Sobre ser mais um passo de progresso, mais uma porta aberta a oferecer um futuro honesto aos jovens admitidos na Escola, a aquisi莽茫o que se acabava de fazer com o Colega rec茅m-nomeado, trouxe a ela dedicado servidor, um colaborador precioso, emprestando, abnegadamente, capacidade e engenho, sacrif铆cio e trabalho, espontaneamente e sempre que lhe fossem requisitados os inestim谩veis servi莽os. Como auxiliar, o ex-aluno Pedro Rubens dos Santos, que, bacharelando-se em Direto, 茅 Promotor da comarca de Aqu铆dab茫.

Desfilam no calend谩rio das recorda莽玫es, os cen谩rios vividos no decorrer das aulas, passeando por entre as carteiras em filas, ilustrando no quadro-negro das explica莽玫es ou doutrinando de s锚bre o estrado, menos vezes sentada na c谩tedra de Professor e muito mais de p茅, para dominar e atrair melhor a aten莽茫o dos estudantes, de olhos fitos e de ouvidos atentos!

Era de ver o silencia que se fazia e a disciplina que reinava. Se uma pequena exce莽茫o turvava o ambiente de paz, n茫o seria por falta imperdo谩vel nem se haveria de ressentir por desrespeito que substimasse a autoridade do Mestre!...

Como 茅 reconfortante, hoje, com os olhos pesados do sono do tempo, receber a visita de alunos, homens feitos, quase todos chefes de fam铆lia, com posi莽茫o definida na sociedade, vivendo, tranquilamente do trabalho honesto, com aquela atitude de rever锚ncia comovedora, como se ainda nos ouvissem no sal茫o de aulas, reviver os anos que n茫o voltam mais!...

E entre uma l谩grima e um sorriso, vemos os desfiles em datas c铆vicas, ostentando ele a vistosa farda verde e branco, esperan莽a e paz, arranco aplausos e elogios da multid茫o que se comprimia para v锚-los passar.

N茫o t铆nhamos, ainda, o Prof. EDILBERTO REIS CUNHA na Educa莽茫o F铆sica, que fez t茫o belas e aplaudidas demonstra莽玫es em ocasi玫es outras; o ent茫o aluno, JOSINO PINHEIRO DE CARVALHO, que j谩 se fizera credor da confian莽a por sua conduta irrepreens铆vel e, certamente, por isso e por outras qualidades, foi elevado ao posto de Diretor, mais tarde, instru铆a-os e comandava os pelot玫es, marchando com garbo pelas ruas da cidade.

A revista 鈥淪ergipe-Art铆fice鈥�, em que colaboravam Docentes e o Pessoal administrativo, levava, para fora dela, o que se fazia e o que se pretendia realizar.

Reporto-me, agora, 脿 se莽茫o administrativa, toda ele em torno da figura central do velho, incans谩vel e extraordin谩rio companheiro, FRANCISCO AUGUSTO DE FIGUEIREDO, que, em muitas ocasi玫es dirigiu a Escola.

Naqueles idos de 1930, o corpo administrativo era constitu铆do, apenas, do Diretor, 锚le Escritur谩rio, o velho Esp铆rito-Santo, sonolento, tentando controlar a Portaria e o servente HORM脥NIO BASTOS, arrastando a decrepitude, e que por isso mesmo, lhe perdo谩vamos os desleixos quando 鈥減asseava鈥� o espanador nas carteiras, deixando-as, ainda, empoeiradas.

Se ao Diretor cabiam a responsabilidades da supervis茫o e determina莽茫o de uma escola sob regime de semi-internato, ao Escritur谩rio competiam obriga莽玫es que ultrapassavam os deveres de suas atribui莽玫es normais: vigil芒ncia, disciplina, controle e provimento da merenda escolar, a contadoria, o almoxarifado, a biblioteca, a escolaridade e a correspond锚ncia, em geral.

N贸s, as que constitu铆amos o curso de letras, quantas vezes, dispens谩vamos as horas livres das aulas e, at茅, retardando os que fazeres dom茅sticos, pois sacrific谩vamos domingos e feriados para auxili谩-lo, na escrita. Revisando documentos antigos, encontrar-se-茫o letras nossas nos livros de atas, assentamentos e protocolo.

N茫o havia trabalho extraordin谩rio remunerado. Tudo que se fazia era a colabora莽茫o espont芒nea e consciente de quem punha o bem coletivo acima do ego铆stico interesse pessoal.

Ele o din芒mico CHICO FIGUEIREDO, era uma verdadeira m谩quina humana, um Amigo despretensioso da Escola, servindo-a por amor e com amor. Conhecia-a em todos os seus detalhes: nomes, datas e fatos tinha-os e ainda os tem de cor, em ordem cronol贸gica, pronto a informar e foi, sempre, o bra莽o forte dos Diretores. Este comportamento exemplar, ap贸s anos de sobrecarga e responsabilidades, sem um auxiliar, sequer, encontrou correspond锚ncia em sua irm茫, a escrevente-datil贸grafa, ARLINDA FIGUEIREDO DE CARVALHO, encarregada da escolaridade, t茫o prestativa e eficiente, t茫o abnegada e generosa que atraiu a estima de funcion谩rios e alunos, sem exce莽茫o, e se fez credora do reconhecimento dos Superiores.

O movimento da Secret谩ria, por茅m, aumentava; e o escritur谩rio, DJALMA SUCUPIRA FILHO, bom amigo, bom funcion谩rio, entrar para acudir 脿s necessidades do trabalho acrescido. LISETE NASCIMENTO DE MORAIS, inteligente e diligente, soma os valiosos servi莽os de escrevente-datil贸grafo e CONSTAN脟A GOMES SOARES BARRETO 茅 aproveitada do encargo junto 脿 se莽茫o feminina, que fora extinta, nesse departamento administrativo.

Em 1975, a Escola sofreu a falta de FRANCISCO DE FIGUEIREDO, afastado por aposentadoria, sendo substitu铆do por MARIA AM脕LIA DA SILVA, que a铆 est谩 atestando sua conduta funcional.

Na Portaria, OSCAR DOS SANTOS E JO脙O BATISTA DOS SANTOS vigiavam o movimento de entrada e sa铆da, o recebimento e o envio do expediente.

Merc锚 de Deus, ainda pude gozar, por algum tempo, o companheirismo salutar de 脕UREA MELO e HILDA SOBRAL DE FARIA, minhas prezadas Colegas de aulas de Portugu锚s e Drs. JORGE DE OLIVEIRA NETTO, FERNANDO DE FIGUEIREDO PORTO, ambos do Curso de Desenho, que honram a Escola e dignificam a Classe.

Outros chegaram ao cerrar das cortinas de minha vida funcional; conhe莽o-lhe o valor e os estimo, porque servem 脿 Escola, onde encanec铆, e a que dediquei os melhores dias de minha exist锚ncia. N茫o faz muito, a provid锚ncia administrativa do Dr. TEOTON脥LIO MESQUITA transferia a primitiva sede desta Escola para a que ora se encontra.

A ele, tamb茅m, cabe o muito das alegrias deste dia, porque lhe deu condi莽玫es de funcionamento, estendendo a rede funcional, aparelhando-a do quanto preciso para servir e crescer.

Meus colegas e meus Alunos de hoje, porque ainda t锚-los quero assim.

Olhai para esta suntuosidade e comparai com que vos acabei de retratar.

Ontem, era a iniciativa, a incipi锚ncia, os trope莽os da tentativa, o esfor莽o de construir do nada, o ideal de realiza莽茫o!... hoje, o prosseguimento, o aperfei莽oamento, a realidade espl锚ndida.

Tinhamos, 茅 verdade, na Dire莽茫o do Ensino Industrial, o Dr. FRANCISCO MONTOJOS, cujos servi莽os prestados ao ensino profissional no Pa铆s, por longos anos, foram de tal relev芒ncia que alicer莽aram os empreendimentos que se venham a concretizar, de cora莽茫o cheio de idealismo pelo engrandecimento da P谩tria e de m茫os vazias de interesse pr贸prio. Presidentes e Ministros prestigiaram a educa莽茫o profissional, fazendo-a caminhar para um futuro pr贸ximo; tendes, tamb茅m, neste mesmo setor da administra莽茫o p煤blica, uma intelig锚ncia mo莽a uma vontade equilibrada, uma capacidade construtiva, na pessoa do Prof. PAULO DUTRA, e na Pasta da Educa莽茫o e Cultura, com disposi莽玫es de sadio patriotismo, o Ministro JARBAS PASSARINHO, em conson芒ncia com o programa revolucionador de engrandecer o Brasil do Presidente M脡DICI, olha e v锚, para sentir e prover as car锚ncias do ensino profissional t茅cnico, alavanca do progresso na economia e na seguran莽a da P谩tria. A Lei que descentraliza as Escolas T茅cnicas e Industriais facilita a realiza莽茫o das iniciativas pr贸prias, por seus Conselhos de Representantes e suas Diretorias.

Aproveitai a largueza desta possibilidade, que vos convida a mais produzir, para melhor colher!...

Trazei, 脿 vossa Escola, o atrativo de um aconchego familiar, onde mesmo as rusgas constituem motivo de congregamento de um melhor ajuste de compreens茫o, que apaga os ressentimentos m煤tuos.

脡 a experi锚ncia que vos fala, ap贸s dilatados anos de viv锚ncia em comum!

Dr. PEDRO ALC脗NTARA BRAZ, meu 煤ltimo e querido Diretor, nosso Amigo!

Volvamos a um passado pr贸ximo.

Ali, no velho pr茅dio da nossa Escola, vemo-lo irrequieto e ativo, idealizando e agind; destruindo paredes para dilatar espa莽os e levantando outras para construir depend锚ncias novas; adquirindo m谩quinas modernas para as oficinas, provendo-as do quanto preciso para seu melhor funcionamento; enchendo a biblioteca de livros t茅cnicos e did谩ticos, atendendo aos reclamos dos Cursos de Cultura Geral e de Desenho; convidando t茅cnicos da organiza莽茫o CBAI (Comiss茫o Brasileiro-Americana de Educa莽茫o Industrial) para orientar o ensino, promovendo cursos de especializa莽茫o e est谩gios para os docentes; criando o Centro T茅cnico para organiza莽茫o das s茅ries met贸dicas que, entregue 脿 profici锚ncia de HUMBERTO DA SILVA MOURA, o filho da Escola como o cham谩vamos, porque o mais antigo aluno, nela tendo feito toda a sua carreira funcional, a ela dedicou especial carinho, merecendo o pr锚mio de dirig铆-la durante alguma tempo.

Vemo-lo, na sua simplicidade encantadora, fardado como se aluno fosse, olhos brilhantes da l谩grima que amea莽ava cair, sorriso nos l谩bios tr锚mulos de emo莽茫o, contemplando a torre de transmiss茫o da 鈥淩谩dio Escola Industrial de Aracaju鈥�, que acabar de ajudar e erguer, cuja aparelhagem e montagem sa铆ram da Oficina de Aparelhos El茅tricos e Telecomunica莽玫es, o que iria revelar, dentro e fora do Estado, a conquista de um Diretor operoso, a per铆cia, a compet锚ncia e a tenacidade realizadora de ALMANAN脷CIO RODRIGUES SANTOS, ex-aluno e Professor Chefe da Se莽茫o.

Vemo-lo, providente e humano, melhorando a merenda escolar, com alimenta莽茫o sadia, farta e variada, abolindo as canecas e os pratos de 谩gata e substituindo-os por x铆caras de lou莽a e bandejas met谩licas, e aliviando o inc么modo e as canseiras das dom茅sticas, provendo a cozinha de um fog茫o a 贸leo.

Vemo-lo, nas p谩scoas coletivas, confundindo-se com os mais modestos servidores, arrastando m贸veis, enfileirando cadeiras, estendo fios de eletricidade, enquanto, na cozinha, as professoras e funcion谩rios da administra莽茫o de avental 脿 cintura, ajudavam a prestimosa D. MAROCAS e suas companheiras, mexendo bolos, amassando biscoitos e sapecando os dedos ao calor de fogo. E a professor de Canto Orfe么nico, ESTER GUIMAR脙ES, durante a Missa que se celebrava, acompanhando ao harm么nio o coro dos alunos, em hinos maviosos, o que se repetiu com a maestria de C脗NDIDA VIANA RIBEIRO.

Vemo-lo prestigiando material, moral e com sua presen莽a f铆sica as realiza莽玫es do Gr锚mio Cultural 鈥淧rof. FRANCISCO TRAVASSOS鈥�, que tinha, como parte integrante de seus Estatutos, competi莽玫es esportivas, excurs玫es educativas, concursos de contos, a campanha de aquisi莽茫o do bom livro, o Regional 鈥淓IA鈥�, sigla da Escola Industrial de Aracaju, em que foram descobertos valores art铆sticos, que atuam, com brilhantismo, no r谩dio e na televis茫o, o peri贸dico 鈥淓IA鈥�, para desenvolver a capacidade jornal铆stica dos jovens, em cr么nicas, notici谩rios e coment谩rios, e os arrasta-p茅s dos festejos de S. JO脙O.

Vemo-lo incentivando as exposi莽玫es anuais dos trabalhos de aprendizagem, concedendo tudo que requeresse uma exibi莽茫o capas de impressionar as centenas de visitantes e de elevar o conceito educacional da Escola!

Vemo-lo na Diretoria, portas escancaradas, porque aberto o cora莽茫o, para receber a todos, sem distin莽茫o de classe ou fun莽茫o, que lhe exploravam a bondade!... N茫o raro, peida o aux铆lio de n贸s, funcion谩rios, com empr茅stimos para prover-lhe os bolsos vazios de tanto dar!...

Escola nova de nossa velha e inesquec铆vel Escola!

N贸s te fincamos os p茅s em pedra firme, quando, numa tarde amena de 23 de setembro ajudamos a lan莽ar o marco do teu surgimento!

Naquela ocasi茫o, ao deixar, no teu sub-solo, documentos que falam de n贸s e do que houv茅ramos feito, juntamos uma Mensagem aos do amanh茫 e que ali ficou para que, de futuro, o passado seja um presente!

Sobretudo, n贸s te vimos assim como 茅s, em tua conjuntura, porque aquele que conseguiu a terra para nela nasceres, que tra莽ou as linhas do teu porte, que carregou as primeiras verbas para o teu crescimento e assistiu 脿 eleva莽茫o de alguns de teus 贸rg茫os, construiu-te toda em cartolina e sab茫o e, com os olhos, maravilhados mirava-te apaixonado, numa antevis茫o de que, embora vivo o corpo, os sentidos n茫o te poderiam perceber nem gozar os efeitos de tua realidade 鈥� PEDRO ALC脗NTARA BRAZ!

Sr. Presidente e mais Membros do Conselho de Representantes.

Sr. Diretor desta Escola, componentes do corpo Administrativo.

Companheiros dos v谩rios Cursos e Alunos.

Com a alma comovida, estamos agradecendo estes momentos de recorda莽茫o e de ternura, quando tudo para n贸s 茅 aus锚ncia: A mocidade que sorria ao tempo, os sonhos  que coloriam vida; a coragem que enfrentava a luta, a agilidade que acionava a in茅rcia...somente a saudade 茅 a presen莽a das alegrias idas! ..

Aqui est茫o, respondendo o 鈥減resente鈥� 脿 chamada evocativa da lembran莽a, todos os Companheiros ausentes da vida e os dispersos pelo mundo a dentro.

脢les, como n贸s, que contemplamos, com os olhos, toda a magnitude desta homenagem, sentem a delicadeza do vosso gesto e curvam-se como o fazermos, 脿 grandeza de vossa generosidade!

Mas...

...鈥� N茫o, n茫o poderei terminar o quadro que acabei de bosquejar!... 鈥� 脡 tarde!... 脡 muito tarde!..鈥�

 

PLANO OPERATIVO GLOBAL - 1981

REGULAMENTO ENSINO INDUSTRIAL - 1959

 

RELAT脫RIO - 1980