±Ê³Ü²ú±ô¾±³¦²¹Ã§Ãµ±ð²õ - µç³µÎÞÂë- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe /publicacoes-memorial/300-hotsite-memorial.html Thu, 12 Dec 2024 01:51:49 -0300 Joomla! - Open Source Content Management pt-br Larissa Coimbra - µç³µÎÞÂëoferta cursos de extensão para qualificação profissional e tecnológica em diversas áreas /publicacoes-memorial/300-hotsite-memorial/10012-larissa-coimbra-ifs-oferta-cursos-de-extensao-para-qualificacao-profissional-e-tecnologica-em-diversas-areas.html /publicacoes-memorial/300-hotsite-memorial/10012-larissa-coimbra-ifs-oferta-cursos-de-extensao-para-qualificacao-profissional-e-tecnologica-em-diversas-areas.html A Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão (Propex) instalou nas dependências do Campus Aracaju o Laboratório Oficinas 4.0, voltado para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e inovação, além da oferta de oficinas para qualificação profissional e tecnológica. Os contêineres foram adquiridos através do Edital 26/2019 do Programa de Apoio à Extensão Tecnológica (PIAEX) da Propex e os equipamentos do Laboratório, por meio do Edital 67/2021/Setec do Programa Oficinas 4.0.
Nestes espaços estão sendo realizados, desde o início deste mês, cursos de extensão para qualificação de docentes, discentes e técnicos administrativos em diversas áreas.
Entre os cursos oferecidos, de forma presencial no Laboratório Oficinas 4.0, estão os de: Elaboração de projetos científicos; Internacionalização Proativa; Ética em Pesquisa; Impressão 3D; Conhecendo o Movimento Júnior; Conhecendo a Pesquisa e Inovação no µç³µÎÞÂëe Noções básicas de preenchimento do currículo lattes. Os cursos são gratuitos e estão abertos para toda a comunidade do µç³µÎÞÂëde todos os campi. Para participar de uma das oportunidades, os interessados terão até 31 de maio para se inscrever, por meio do Sistema de ±Ê³Ü²ú±ô¾±³¦²¹Ã§Ãµ±ð²õ do IFS, o Sispubli.
Os cursos oferecidos fazem parte de uma parceria entre a Propex, a Diretoria de Inovação e Empreendedorismo (Dinove) e a Assessoria de Relações Internacionais (ASSRI). Segundo Adriano Ezequiel Silva, chefe do Departamento de Projetos Acadêmicos (DPA), a iniciativa tem como objetivo o de facilitar o acesso às novas tecnologias para aos discentes recém-chegados ao IFS, bem como aos já inseridos no sistema. “Nosso intuito é despertar o olhar científico no desenvolvimento de soluções, produtos e inovações tecnológicas nesses espaços que são multidisciplinares e fomentam a pesquisa, a inovação e a extensãoâ€.
Os cursos estão sendo realizados todos os dias nos três turnos, sendo ministrados por professores/pesquisadores, havendo também a contribuição de diversos bolsistas vinculados à Propex. “Essa transferência de conhecimento não foi possível durante a pandemia, mas com o retorno das atividades acadêmicas de forma presencial, podemos ministrar cursos e atividades nesse novo espaçoâ€, ressalta Adriano.
A estudante do 4º período do curso de Gestão de Turismo do Campus Aracaju, Thaiara Silva, optou por fazer o curso da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), com as atualizações para realização de trabalhos acadêmicos. Ela conta que mesmo sendo formada em Jornalismo, sentiu a necessidade desta atualização visto que se formou em 2016.
“Estou cursando uma disciplina do 5º período que é a de TCC 1. Sou formada, mas em 2020 houve uma nova atualização dessas normas, então percebi que seria necessário revê-las. O curso foi maravilhoso! Pretendo fazer outros, como o de Internacionalização. Acho interessante essa proposta de cursos rápidos principalmente para quem trabalha ou até mesmo para estudantes que moram em outra cidade. Isso facilita porque traz flexibilidadeâ€, justifica a aluna.
Laboratórios adaptados
Cinco estruturas móveis foram adquiridas pelo µç³µÎÞÂëcom recursos do edital fomentado pela Propex, em 2020, a partir de um projeto do professor Pablo Sousa, do Campus Aracaju. Três delas ficaram na própria unidade de ensino e as outras duas encontram-se na Dinove. Um dos espaços localizados no µç³µÎÞÂëAracaju comporta o laboratório do curso do Engenharia Civil e nos outros dois ficam localizados os laboratórios de Oficina 4.0.
Esses laboratórios dispõem de equipamentos que auxiliam em diversas modalidades de pesquisa, estando à disposição da comunidade acadêmica do IFS. Esses recursos foram obtidos por meio do Edital 67/2021 da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), sob coordenação do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), de Oficinas 4.0, em que o µç³µÎÞÂëteve quatro propostas aprovadas.
Saiba mais em:
µç³µÎÞÂëtem quatro propostas aprovadas em edital para implementação de oficinas 4.0
µç³µÎÞÂërecebeu cinco contêineres que vão servir de laboratórios de pesquisa

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Hotsite - MEMORIAL Wed, 27 Apr 2022 14:49:54 -0300
Revistas Sergipe Artífices /revistas-memorial-do-ifs.html /revistas-memorial-do-ifs.html A Revista Sergipe Artífices foi produzida em comemoração aos 25 anos da criação das escolas profissionais. A revista era composta e escrita pelos os alunos e contava com o auxílio do mestre da seção de artes gráficas e com colaboração dos professores. Ela buscava atuar como um incentivador dos pequenos artífices, que detinham a oportunidade de apresentar seus textos (composições).

Infelizmente o Instituto Federal de Sergipe não possuem em seus arquivos, exemplares dessa publicação que foi produzida de 1934 a 1945. De acordo com Santos (2002) foram publicados apenas quatorze números do periódico, até o número dez o seu formato era em jornal, porém a partir da décima primeira edição ela foi publicada em formato de revista que passa a apresentar capa que era confecionada por um ex-aluno e professor de desenho da escola, o senhor José de Andrade. 

No entanto, apesar do instituto não possuir os exemplares foi através de uma indicação da professora Drª Lenira Pereira da Silva que se chegou a estes exemplares que foram digitalizados pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e disponibilizados em seu repositório.

Nesta seção, estão disponibilizados resumos referente a cada edição. Ao clicar nas imagens o visitante é redirecionado a página do repositório da UFSC e lá poderá encontrar as publicações completas. É importante ressaltar, que a escola sofreu uma alteração em sua nomeclatura em 1937, a partir desta data ela passa a ser o Liceu Industrial de Aracaju. Porém, a revista continua com o título Sergipe Artífices. 

Desejamos uma excelente leitura!

 

¸é±ð´Ú±ð°ùê²Ô³¦¾±²¹: SANTOS, F. A. Formando técnicos e patriotas: a revista sergipe artífices. In: CONGRESSO BRASILEIRO DA HISTÓRIA DE EDUCAÇÃO, 2., 2002, Natal. Anais...Natal, Sociedade Brasileira de História da Educação, 2002. Disponível em: . Acesso em: 14. abr. 2020.

 

Revista Sergipe Artífices, 1934, Ano I, n.1, set., SE

A revista tem como texto inicial a comemoração ao 25º aniversário da criação das Escolas Profissionais, pelo Decreto nº 7566 de 23 de setembro de 1909. Nela podemos encontrar textos dos alunos da instituição, fotografias informativas de alguns diretores, notícia sobre o saldo Misto de Artes e homenagens, a exemplo, a homenagem ao Dr. Nilo Peçanha. Esta edição é finalizada com uma breve história da fundação da escola e uma nota sobre um concurso de coloração e anúncios dos cursos ofertados e o endereço da escola.

 

Revista Sergipe Artífices, 1935, Ano I, n.2, jul., SE

Esta edição é iniciada com um resumo geral e nota de nomeação do Dr. Armando Cesar Leite como substituto do Dr. Flávio castelo Branco. Ela é composta de notas relacionadas ao primeiro ano de regime legal, homenagens a docentes, concurso para contratação de professor, fotografia de formandos do ano de 1934, notícia sobre a conquista notável do Ensino Industrial e a criação do serviço médico para os alunos da Escola de Sergipe.

 

Revista Sergipe Artífices, 1935, Ano II, n.3, set., SE

Nesta terceira edição tem notícias sobre o Salão Misto, uma reportagem de autoria do mestre da seção de calçados Agenor de Carvalho, sobre o valor de todas as profissões uma imagem da escola desenhada por Felix Oliveira, aluno do curso de Artes Gráficas.

 

Revista Sergipe Artífices, 1936, Ano III, n.4, set., SE

A primeira página da quarta edição apresenta um texto sobre a industrialização das Escolas de Artífices e a data comemorativa de 7 de setembro.  Há também textos escritos pelos discentes, um relato sobre a comemoração da continuidade do jornal Sergipe Artífice e um texto sobre o evento “Exposição-Feiraâ€, no qual a escola concorreu com trabalhos dos seus alunos. O jornal também traz uma reportagem sobre a visita realizada nas dependências da escola pelo Dr. Alfeu Faria de Aboim.

 

Revista Sergipe Artífices, 1937, Ano III, n.5, mar., SE

O texto inicial dessa quinta edição é dedicado a comemoração da mudança da capital sergipana, há uma nota sobre Sergipanos ilustres e homenagens prestadas a estas celebridades. Também há uma reportagem sobre a história de Sergipe que trata da arquitetura, dos colégios que estavam em destaque na cidade, as fabricações de sua agricultura, comércio e órgãos públicos.

 

  

Revista Sergipe Artífices, 1937, Ano IV, n.6, set., SE. 

Nesta edição há notas com elogios a desembargadores e ao intelectual sergipano Dr. Clodomir Silva autor do livro Ãlbum de Sergipe. Publicação de textos de alunos e uma reportagem sobre os 28 anos de fundação das Escola de Artífices pelo presidente Dr. Nilo Peçanha.

 

  

Revista Sergipe Artífices, 1937, Ano IV, n.7, nov., SE. 

A sétima edição apresenta notas de homenagens e agradecimentos a figuras ilustres que fizeram gestos que dignificaram a escola. Também são encontrados textos sobre a o dia da bandeira e fotos de peças produzidas pelos alunos. A reportagem “O Nosso Quadro†traz notícias referentes a conclusão da turma de 1937.

 

  

Revista Sergipe Artífices, 1938, Ano V, n.8, set., SE. 

Esta edição traz uma homenagem de gratidão e saudade ao fundador da rede de Escola de Aprendizes e Artífices, o presidente Nilo Peçanha. Também há reportagens sobre Os Liceu Industriais†destinados à formação técnica do trabalhador brasileiro e sobre a capacitação dos alunos para enfrentar a luta pela vida, quando portadores do Diploma do Curso. 

 

  

Revista Sergipe Artífices, 1938, Ano V, n.9, nov., SE. 

A revista lançada em novembro de 1938 trata da Era Vargas, com elogios políticos, homenagens a sergipanos ilustres e testemunhos de gratidão dos alunos da escola. Os destaques dessa edição são a comemoração de 50 anos da vida republicana no Brasil, a reforma do ensino profissional técnico, a construção de Liceus Industriais e a passagem do Estado Novo na Escola de Aprendizes Artífices em Sergipe.

 

  

Revista Sergipe Artífices, 1939, Ano VI, n.10, set., SE. 

A Décima edição da Revista tem a história e evolução do Ensino Industrial no Brasil. Notícias como as nomeações aos cargos de professor, textos escritos por alunos, concursos feitos na instituição e homenagem à memória do presidente Dr. Nilo Peçanha. 

 

   

Revista Sergipe Artífices, 1940, Ano VII, n.11, set., SE.

Esta é a primeira edição da revista que apresenta uma capa. Nela encontramos gráficos sobre a produção e renda da escola dos anos de 1910 á 1939 e dados sobre matrícula e frequência dos anos 1911 a 1940. Há uma homenagem ao presidente Getúlio Vargas. Também é a partir desta edição que surge fotos de figuras femininas.

 

  

Revista Sergipe Artífices, 1943, Ano X, n.12, set., SE. 

Nesta edição Ã© possível encontrar quadro demonstrativo dos servidores da escola. Estão presentes textos dos discentes e docentes, além de reportagens sobre problemas alimentares na merenda da escola, uma excursão a Alagoinhas e Aramari, bem como a legislação referente ao ensino industrial.

 

   

Revista Sergipe Artífices, 1944, Ano XI, n.13, jul., SE. 

Nesta edição temos homenagens aos reformadores do Ensino Industrial e notícias  sobre a evolução do ensino profissional no Brasil, a inovação de cursos de Aparelhos Elétricos e Telecomunicações implantado na instituição, homenagens póstumas, festividades como os desfiles cívicos, bem como notícias sobre  Páscoa dos escolares, discursos de alunas da instituição e informações sobre a segunda guerra mundial.

 

  

Revista Sergipe Artífices, 1945, Ano XII, n.14, set., SE. 

A última edição trata de assuntos como a seleção profissional relacionada aos alunos da instituição, a aprendizagem industrial, a implantação do SENAI em diversos estados e em especial no estado de Sergipe, assim como a higiene do trabalho e doenças profissionais e as comemorações pascoais e cívicas.

 

 

 

 

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Hotsite - MEMORIAL Thu, 20 Feb 2020 12:48:26 -0300
Documentos ±á¾±²õ³Ùó°ù¾±³¦´Çs /documentos-historicos-memorial-do-ifs.html /documentos-historicos-memorial-do-ifs.html Bem-vindos! Posicione o cursor do mouse em cima da imagem, clique e veja o documento na íntegra. 

 

Decreto nº 7.566/1909 Criação das Escolas de Aprendizes Artífices

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

Mudança no Nome do Patronato (São Cristóvão)

 

Decreto nº 23.722, de 9 de Janeiro de 1934 - Fica transferido para o Ministério da agricultura, o patronato Agrícola de Quissamã, no Estado de Sergipe

 

Discurso de Leida Regis na Revista Alvorada - 1972

Revista Alvorada 023

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Discurso da Professora Leyda Regis, proferido no dia 23 de agosto de 1971, quando da inauguração do Auditório Pedro Braz, localizado nas dependências da Escola Técnica Federal de Sergipe, hoje Instituto Federal de Sergipe, Campus Aracaju. O discurso foi reproduzido na Revista Alvorada, o periódico encontra-se atualmente fora de circulação e o auditório foi demolido devido a obras realizadas no prédio, várias correntes artísticas apresentaram-se no seu palco sendo um grande difusor da cultura aracajuana durante a década de setenta do século vinte. O depoimento da Professora foi publicado na edição que circulou entre janeiro e fevereiro de 1972 e na transcrição da narrativa foi feita respeitando a ortografia do período.

Bem caberia, neste momento, parafrasear, com as devidas limitações de quem ousa fazê-lo, as palavras com que Mont’Alverne, o brilhante orador sacro, “realçou e triunfou†com o seu memorável “Panegírico de São Pedro de Alcântara†proferido na Capela Imperial, a convite do nosso magnânimo D. Pedro, a festa do mesmo Santo, após dezoito anos de forçado silêncio, a que o levou a cegueira súbita que o acometera:

“Não, não poderei terminar o quadro que acabei de bosquejar; compelido por uma força irresistível a encetar de novo a carreira que percorri vinte e seis anos, quando o imaginação está extinta, quando a robustez da inteligência está enfraquecida por tantos esforços quando não vejo as galas do santuário e eu mesmo pareço estranho àqueles que me escutam, como desempenhar esse passado tão fértil em reminiscências?

- É tarde!... É muito tarde!â€...

Prezada e distinta Assistência:

Eu também me encontro em contingência idênticas: Acho-me num santuário, donde, doutrinados pela cartilha cívica do amor ao trabalho e ao estudo, saem os cidadãos da Pátria, assim como da Igreja surgem os cidadãos do Céu!..

Eu também percorri, por trinta e cinco anos, a fio, uma carreira que tem as asperezas e a sublimidade do Sacerdócio, não com o fulgor do Mestre, cuja luminosidade chega aos nossos dias para esplender, pelos tempos em fora, mas com o esforço perseverante de encontrar na inteligência que me negava o auxílio, o de quanto precisava para transmitir, em lições diárias, os conhecimentos que a função exigia possuir!...

Eu também sinto a imaginação, que já não era fértil, extinguir-se ao peso dos anos e aos embates da luta, e é esta deficiência, precisamente, que me impede de dizer o que sinto nesta homenagem que a generosidade dos do presente presta aos do passado, fazendo vibrar seus corações de uma emoção nova, como se as “esperanças lhe fossem à frente e os desenganosâ€, que já precedem a caminhada para o fim próximo, “lhe ficassem atrás!...â€

Eu também “não vejo as galas do santuárioâ€, porque o tempo vencido me jogou fora de seus muros e me cegou a visão de seu convívio em que me sentia realizada no desempenho das complexas atividades que me eram confiadas e, assim, “pareço estranha àqueles que me escutamâ€, como uma voz que já não tem eco, porque a distância dos anos não é mais obstáculo capaz de a fazer reproduzir...

- “É tarde!...É muito tarde!â€...

Ficou-me, porém, para conforto nos cansados dias, a lembrança daqueles vividos, quando a mocidade sorria, despreocupada do tempo que passa e da velhice que chega!...

E eu me lembro muito jovem, ainda, quando, da tribuna em que me encontrava, ali, no Cinema Rio Branco, aplaudi de pé, entusiasticamente o Dr. NILO PEÇANHA, insigne fundador do ensino profissional oficializado, fazendo funcionar em cada Capital dos Estados, pelo decreto de 23 de setembro de 1909, uma Escola de Aprendízes Artífices, no instante em que, muito acertadamente, aludia a este feito, marco luminoso de uma passagem de 10 meses, apenas na Presidência da República, como alta credencial à sua pretensão de candidato ao mais elevado posto da Magistratura Brasileira, como detentor do que se tornou, depois, Chefe do Executivo do País, o Dr. ARTUR BERNARDES.

Naquele tempo, jamais pensara que um dia fizesse parte do corpo docente de uma destas Escolas e que hoje recebesse, como companheiros meus, o testemunho de apreço desta nova geração de Educadores e Educandos, unidos à Direção da que ora se intitula “Escola Técnica Federal de Sergipeâ€, falando-vos deste Auditório, cujo magnificência e beleza são a consequência de uma somação de devotamento e esforço do Conselho de Representantes, que tem como Presidente esse Engenheiro hábil e Professor ilustre, Dr. JORGE DE OLIVEIRA NETO, com a Direção desta Casa, na pessoa do dinâmico Educador de real mérito, Dr. IRINEU MARTIS DE LIMA.

      Caríssimos Ouvintes:

Não me proponho apresentar-vos um discurso com que, por um esforço de inteligência, não vos decepcionasse, de todo. Trago-vos um depoimento sucinto, um retrospecto da Escola, já que este dia é o das recordações. O vínculo que me uniu a esta Escola em particular, vem desde que a minha irmã mais velha, CESARTINA REGIS DE AMORIM, para prover as necessidades de assistência aos quatro irmãos menores dentre os quais estava eu, encargo que lhe ficou mal saída da Faculdade de Farmácia, com o falecimento prematuro de nosso Pai, nela serviu como professora, na gestão do Dr. Augusto Cesar Leite, êste Homem fadado a ser o realizador das grandes iniciativas, quando, na qualidade de seu primeiro Diretor, plantou como princípio de sua larga trajetória de benfeitor de sua gente, o ensino profissional em terras de Sergipe.

Adquirindo o prédio, o em que até há bem pouco funcionava com recursos próprios. 10:000$000, importância avultada no tempo, organizou e pôs a funcionar o curso primário com o de Desesenho Geométrico e o de ofícios em número de quatro: alfaiataria, sapataria, selaria e ferrária, introduzindo, assim ao conhecimento consciente de sua arte, os pequenos aprendizes no nosso Estado. Estava inaugurando o ensino profissional em Sergipe

1º de JANEIRO DE 1930

Por nomeação do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, a que então, pertenciam as Escolas recém-criadas, entrava eu, após concurso a que me submeti na Escola de Aprendizes Artífices de Sergipe.

O corpo docente do Curso de Letras, como se intitulava o de Cultura Geral, era constituído da Profª efetiva. Cândida Menezes, mansa, condial e das Adjuntas Maria Cabral, a queridíssima D. Zizi, respeitada e acatada, por suas excepcionais qualidades de competência e de espírito de companheirismo, e Maria de Andrade Melo, afastada por motivo de sáude e que não mais voltou ao convívio escolar, por haver falecido, Eu ia completar o quadro dos adjuntos no cargo que se acabara de criar.

Foi o começo do meu apostolado!

Esquecida de mim mesma, apaixonada pelas atribuições do cargo que vinham satisfazer às minhas reais aspirações e ao pendor natural de instruir e educar as crianças e os jovens, fí-lo, diz a consciência, com todas as energias de que dispunha e com todo o amor, vendo neles os filhos adotivos do lar sagrado da Escola!

Quantos, por este Brasil imenso, em atividades diversas, todas úteis à Família, à Sociedade e à Pátria, não ouviram a minha pobre voz e a autorizada de Colegas de ontem, dos bancos desta escola-oficina!...e quanto nos alegra e orgulha chamar colegas àqueles que foram alunos nossos!...

E tantos que se elevaram no campo da cultura, e a quem a frase de RUY BARBORSA, de respeito a PEREIRA CARNEIRO sem me arrogar o direito de competir com este ilustre e venerado Mestre, teria o sentido real, que não o irreverentemente aplicado ao eminente Professor e Filólogo: - “Subi tanto, que perdi o mestre de vistaâ€.

Mais tarde, entravam as que se chamavam, então, ELEONÔRA MOTTA RABELO e ALAYDE DE BAPTISTA COSTA. Formávamos uma família. Sorríamos e chorávamos juntos, na mais afetiva união de um coleguismo fraternal!...

Era Diretor, o Dr. SEBASTIÃO DE QUEIROS COUTO.

Exigente, sem ser tirano, benévolo, sem se tornar servilmente maleável, sensível, humano, cavalheiro, ainda hoje tem o seu nome gravado nos corações dos que sentiram os benéficos efeitos de sua atuação altamente eficiente, acima das condições da época.

Lutando com a parcimônia das verbas, controladas pela Inspetoria do Ensino, a que é hoje, Diretoria do Ensino Industrial, ele mesmo procurava, à medida do possível e às raias do sacrifício, remediar as deficiências para a realização do que seu idealismo inspirava.

Foi incentivador da aprendizagem e da industrialização da Escola.

Sem serviço médico, encaminhava os carentes de assistência médica aos profissionais, custeava os medicamentos e fazia, ele próprio, os curativos que se fizessem necessários.

Criada a merenda escola de escassos recursos para um melhor atendimento a uma refeição substancial, submetia-se, como prova de solidariedade, à que era destinada aos alunos, carne seca com feijão mal cozido a que eles, na sua filosofia humorística, chamavam “o ferrozâ€, e que a boa Clara, sufocada de fumaça do fogão a lenha, se esforçava para aprontar em tempo de ser servida ao meio dia, no pequeno intervalo entre as aulas de Cultural Geral e as de ofícios.

As matérias do Cursos de Letras, até que a reforma lhe deu caráter ginasial, Português, Geografia, História do Brasil, Educação Moral e Cívica, Aritmética, Ãlgebra, Mecânica de Máquinas aplicadas à arte, Escrituração Mercantil, Física, ²Ï³Üí³¾¾±³¦²¹, História Natural (os ramos da Matemática eram estudados distintamente e Geometria pertencia à cadeira de Desenho) enchiam o horário escolar e esgotavam nossas energias físicas, exigindo pesado tributo à nossa capacidade intelectual, tanto mais quanto as quatro provas parciais e as finais eram remetidas à Inspetoria do Ensino, que apreciava a observância do programa de cada matéria e o nosso critério de julgar.

Não admira, pois que o estômago se ressentisse do esforço dispendido nessas horas de trabalho ininterrupto. E como não havia a folga de dez minutos entre uma aula e outra sendo as matérias ministradas seguidamente, nós, as professoras, combinamos roubar uns instantes para tomar um pequeno lanche, que trazíamos de casa, revezando-nos nesse provimento porque ninguém ousaria dispor, no mínimo que fosse do que já tão precariamente era reservado à Escola; e às 10 horas deixando os alunos ocupados num dever escrito, fugíamos sorrateiramente, até a cozinha, onde era servido o café em canecas de ágata. Um dia, quando, apressadamente, soprávamos a infusão que fumegava, para mais ligeiro esfriá-la e ser ingerida, vimos, de súbito, assomar à porta, imponente, impecavelmente trajando preto, indício de luto recente, a figura do Diretor.

Paramos, estarrecidas a algazarra que se fizera, mais por vergonha de ludibriar a confiança do Chefe amigo, que por receio dele. Precisara falar conosco, e jamais mandava chamar-nos à  Diretoria, indo, ele próprio, convidar-nos, e fora às salas de aulas, encontrando os alunos silenciosos cumprindo a tarefa que lhes deixáramos.

Não perguntou por nos e, depois de correr os demais salões de atividades, foi à cozinha surpreendendo-nos com sua presença.

Notando a nossa confusão, esboçou um sorriso bom e interpelou-nos com amável censura: - Será que as prezadas colegas não me darão o prazer de participar deste agrupamento tão agradável?! ...e, tomando uma caneca ao seu alcance, pediu: - Clara, sirva-me, por favor, o café, e pôs-se a mordiscar um biscoito dos espalhados no papel que servia de prato.

Entreolhamo-nos e, como se uma mola automática pusesse a funcionar, caímos todos, a um tempo, inclusive ele a rir, rir largamente, gostosamente, como crianças apanhadas numa travessura e que dela fossem liberadas, generosamente!

No outro dia, um serviço de café, em porcelana, substituía as canecas de ágata, dádiva do Diretor bondoso, e não mais trouxemos biscoitos de casa; êle no-los oferecia para o lanche das 10 horas, de que sempre participava. Era assim, o Dr. SEBASTIÃO DE QUEIROS COUTO!

Os Diretores que o sucederam, antes do Dr. PEDRO ALCÂNTARA BRAZ, Drs. PAULO PEREIRA DE ARAUJO, FÃVIO CASTELO BRANCO, ARMANDO CÉSAR LEITE E CLODOALDO VIEIRA PASSOS e, entremeando-os, como substituto eventual, e escriturário FRANCISCO AUGUSTO DE FIGUEIREDO, deixaram todos marca indelével de trabalho e dedicação à Escola, num ou noutro setor, mas, cumpre dizê-lo foi na direção de CLODOALDO VIEIRA PASSOS que ela começou a ter maior expansão, ainda que a fraternidade, que sempre existiu e que se alargara como o ingresso das excelentes amigas NIVALDA FONTES DA SILVA, MARIA DE AGUIAR BARRETO e, depois, ARACELE ANDRADE MELHO, e que se comunicara aos colegas de oficinas, sofresse certa incompreensão, não bastante, porém, para nos desagregar, porque, acima dos ressentimentos, mais alta falavam o interesse e o bom nome da Escola, cuja reputação zelávamos com carinho e amor.

Em sua gestão criaram-se o serviço médico de que foi responsável, a princípio, por contrato, o Dr. ADALBERTO VIEIRA DANTAS e com nomeação oficial, o Dr. ÃLVARO DE AZEVENDO SANTANTA, e o odontológico, confiado ao Dr. MÃRIO ANDRADE; como enfermeira, JANETE MARIÚ. Relevante benefício este para a Escola, que pode servir aos alunos no setor de saúde, tanto mais que os profissionais, além da reconhecida competência, dispensavam o melhor cuidado e escrúpulo no atendimento requerido.

Inauguraram-se a biblioteca, sob o zelo e o bom humor de CECÃLIA COSTA PINTO, e a seção de Aparelhos Elétricos e Telecomunicações, confiada ao Prof. FRANCISCO ASSIS VIANA, que se transferiu, temporariamente, da cadeira de Desenho, para fazê-la funcionar, aproveitando-se a sua habilidade e numa demonstração inconteste de espírito colaborador às grandes realizações da Escola. Veio, também, a Inspetoria de alunos para que foi nomeado MARCOS BARRETO, que, educado e correto, procurava corrigir sem ferir a dignidade humana. Estamos a ver alunos, de fuzil ao ombro em passo de marcha, contornando a área interna da Escola: eram os faltosos que cumpriam sua pena, castigo único que o maneirosos Inspetor lhes aplicava.

Não o tivemos por muito tempo entre nós; faleceu em pleno exercício de suas funções, vindo a ser substituto por AUSTROGÉSILO PORTO.

No curso de Desenho, encontramos, na efetividade, o velho Prof. FRANCISCO TRAVASSOS, auxiliado por NOEMI MADUREIRA DANTAS, integrantes da cordialidade remante em nosso grupo, êle que, formado em Ciências Jurídicas e Sociais, Odontologia e Farmácia, ostentava os três anéis de grau pendentes da corrente de relógio, que se prendia de um bolso ao outro do colete, provocando discreta hilaridade nos alunos, quando os fazia oscila, para chamar a atenção, tocando-os, levemente com o indicador direito.

Por sua morte, assumiu a cátedra o Prof. ARTUR SANTANA, trazendo uma nova fase de aproveitamento desta matéria, com seu lápis seguro de burilador do desenho ornamental e introduzindo os conhecimentos do desenho técnico. Graças à sua competência e ao poder de transmissão, muito ex-alunos exercem, proficientemente, cargos em repartições e industrias diversas e aqui se encontram, para atestá-los HUMBERTO DA SILVA MOURA  e JOINO PINHEIRO DE CARVALHO, sem excluir JOSÉ DE ANDRADE, que dignificou a cadeira, até que o estado de saúde não mais o permitiu.

As oficinas, no seu mister contínuo de aplicar as séries metódicas para a aprendizagem e de promover a industrialização permitida na época, formavam aprendizes capazes, e os artefatos, que delas saíam, eram disputados pelos aquisidores, que reconheciam neles o esmero de confecção, por custo vantajoso à economia, em relação aos vendidos na praça.

Em 1930 e durante alguns anos, não havia esta maquinaria moderna, com prodigiosa vantagem de substituir o esforço do braço humano. Na Marcenaria, a maestria do Prof. JOÃO ARTUR DE CARVALHO, os bancos primitivos as serras a mão, o formão e a talhadeira, a plaina, a verruma e a pua eram os responsáveis pela feitura aprimorada de móveis de estilo vários.

Quando o Prof. JESUINO FREIRE DE OLIVERIA, com sua dedicação e competência, auxiliado, proficuamente, por MARÇAL DE OLIVEIRA, ex-aluno, e MANUEL CORDEIRO DA SILVA, se encarregou desta seção, foi ela favorecida com algumas máquinas, que possibilitaram maior rendimento de trabalho e assim a encontraram os alunos JOSAFà FREIRE DE OLIVEIRA e MANUEL MESSIAS DOS SANTOS, aquele, responsável e este, auxiliar, prosseguindo naquela tarefa meritória a que se propuseram seus antecessores.

A Mecânica de Máquinas, a cargo do Prof. JOÃO NEPOMUCENO DE MENESES e, depois de FELIX MATOS e que abrangia a Serralheria com o Prof. ALBERTO MANUEL DA SILVA, em cuja direção se encontra, hoje, o ex-aluno ENOQUE SOUZA, contava, apenas com um pequeno número de máquinas obsoletas, e a Alfaiataria, sob a direção do Pro JOÃO MESQUISTA VANDERLEY, que sucedera a MANUEL ROLEMBERG MADUREIRA, e que, ao ser extinta do currículo escolar, tinha como Professores os ex-alunos JOSÉ HERIBALDO TLES DE MENEZES, Professor Chefe, CARLOS WALDEMAR BARRETO e CARMELITO LUÃS DOS SANTOS, era provida, apenas, de umas poucas máquinas de pedal. Nem por isso essas oficinas deixavam de produzir e de preparar futuros profissionais de reconhecido valor.

Na Sapataria que tinha à frente o Professor ANTÔNIO DURVAL MOREIRA, seguindo-se AGENOR DE CARVALHO e ACRÃSIO DOS REIS, ex-aluno, êste, uma só máquina movida com os pés, a sovela, o pé-de cabra e o martelo fabricavam lindos tipos de calçados que os comerciantes adquiriam e vendiam em suas lojas, como se vindos do sul do País.

Ainda por essa época, 1930, foi criada a Seção de Artes Gráficas. Um concurso, aliás, todos os funcionários, à exeção dos primeiros na fundação da Escola, a partir de 1928, eram submetidos à prova de habilitação, deu a chefia ao primeiro classificado, MANUELZINHO, como o conhecemos. Sobre ser mais um passo de progresso, mais uma porta aberta a oferecer um futuro honesto aos jovens admitidos na Escola, a aquisição que se acabava de fazer com o Colega recém-nomeado, trouxe a ela dedicado servidor, um colaborador precioso, emprestando, abnegadamente, capacidade e engenho, sacrifício e trabalho, espontaneamente e sempre que lhe fossem requisitados os inestimáveis serviços. Como auxiliar, o ex-aluno Pedro Rubens dos Santos, que, bacharelando-se em Direto, é Promotor da comarca de Aquídabã.

Desfilam no calendário das recordações, os cenários vividos no decorrer das aulas, passeando por entre as carteiras em filas, ilustrando no quadro-negro das explicações ou doutrinando de sêbre o estrado, menos vezes sentada na cátedra de Professor e muito mais de pé, para dominar e atrair melhor a atenção dos estudantes, de olhos fitos e de ouvidos atentos!

Era de ver o silencia que se fazia e a disciplina que reinava. Se uma pequena exceção turvava o ambiente de paz, não seria por falta imperdoável nem se haveria de ressentir por desrespeito que substimasse a autoridade do Mestre!...

Como é reconfortante, hoje, com os olhos pesados do sono do tempo, receber a visita de alunos, homens feitos, quase todos chefes de família, com posição definida na sociedade, vivendo, tranquilamente do trabalho honesto, com aquela atitude de reverência comovedora, como se ainda nos ouvissem no salão de aulas, reviver os anos que não voltam mais!...

E entre uma lágrima e um sorriso, vemos os desfiles em datas cívicas, ostentando ele a vistosa farda verde e branco, esperança e paz, arranco aplausos e elogios da multidão que se comprimia para vê-los passar.

Não tínhamos, ainda, o Prof. EDILBERTO REIS CUNHA na Educação Física, que fez tão belas e aplaudidas demonstrações em ocasiões outras; o então aluno, JOSINO PINHEIRO DE CARVALHO, que já se fizera credor da confiança por sua conduta irrepreensível e, certamente, por isso e por outras qualidades, foi elevado ao posto de Diretor, mais tarde, instruía-os e comandava os pelotões, marchando com garbo pelas ruas da cidade.

A revista “Sergipe-Artíficeâ€, em que colaboravam Docentes e o Pessoal administrativo, levava, para fora dela, o que se fazia e o que se pretendia realizar.

Reporto-me, agora, à seção administrativa, toda ele em torno da figura central do velho, incansável e extraordinário companheiro, FRANCISCO AUGUSTO DE FIGUEIREDO, que, em muitas ocasiões dirigiu a Escola.

Naqueles idos de 1930, o corpo administrativo era constituído, apenas, do Diretor, êle Escriturário, o velho Espírito-Santo, sonolento, tentando controlar a Portaria e o servente HORMÃNIO BASTOS, arrastando a decrepitude, e que por isso mesmo, lhe perdoávamos os desleixos quando “passeava†o espanador nas carteiras, deixando-as, ainda, empoeiradas.

Se ao Diretor cabiam a responsabilidades da supervisão e determinação de uma escola sob regime de semi-internato, ao Escriturário competiam obrigações que ultrapassavam os deveres de suas atribuições normais: vigilância, disciplina, controle e provimento da merenda escolar, a contadoria, o almoxarifado, a biblioteca, a escolaridade e a correspondência, em geral.

Nós, as que constituíamos o curso de letras, quantas vezes, dispensávamos as horas livres das aulas e, até, retardando os que fazeres domésticos, pois sacrificávamos domingos e feriados para auxiliá-lo, na escrita. Revisando documentos antigos, encontrar-se-ão letras nossas nos livros de atas, assentamentos e protocolo.

Não havia trabalho extraordinário remunerado. Tudo que se fazia era a colaboração espontânea e consciente de quem punha o bem coletivo acima do egoístico interesse pessoal.

Ele o dinâmico CHICO FIGUEIREDO, era uma verdadeira máquina humana, um Amigo despretensioso da Escola, servindo-a por amor e com amor. Conhecia-a em todos os seus detalhes: nomes, datas e fatos tinha-os e ainda os tem de cor, em ordem cronológica, pronto a informar e foi, sempre, o braço forte dos Diretores. Este comportamento exemplar, após anos de sobrecarga e responsabilidades, sem um auxiliar, sequer, encontrou correspondência em sua irmã, a escrevente-datilógrafa, ARLINDA FIGUEIREDO DE CARVALHO, encarregada da escolaridade, tão prestativa e eficiente, tão abnegada e generosa que atraiu a estima de funcionários e alunos, sem exceção, e se fez credora do reconhecimento dos Superiores.

O movimento da Secretária, porém, aumentava; e o escriturário, DJALMA SUCUPIRA FILHO, bom amigo, bom funcionário, entrar para acudir às necessidades do trabalho acrescido. LISETE NASCIMENTO DE MORAIS, inteligente e diligente, soma os valiosos serviços de escrevente-datilógrafo e CONSTANÇA GOMES SOARES BARRETO é aproveitada do encargo junto à seção feminina, que fora extinta, nesse departamento administrativo.

Em 1975, a Escola sofreu a falta de FRANCISCO DE FIGUEIREDO, afastado por aposentadoria, sendo substituído por MARIA AMÃLIA DA SILVA, que aí está atestando sua conduta funcional.

Na Portaria, OSCAR DOS SANTOS E JOÃO BATISTA DOS SANTOS vigiavam o movimento de entrada e saída, o recebimento e o envio do expediente.

Mercê de Deus, ainda pude gozar, por algum tempo, o companheirismo salutar de ÃUREA MELO e HILDA SOBRAL DE FARIA, minhas prezadas Colegas de aulas de Português e Drs. JORGE DE OLIVEIRA NETTO, FERNANDO DE FIGUEIREDO PORTO, ambos do Curso de Desenho, que honram a Escola e dignificam a Classe.

Outros chegaram ao cerrar das cortinas de minha vida funcional; conheço-lhe o valor e os estimo, porque servem à Escola, onde encanecí, e a que dediquei os melhores dias de minha existência. Não faz muito, a providência administrativa do Dr. TEOTONÃLIO MESQUITA transferia a primitiva sede desta Escola para a que ora se encontra.

A ele, também, cabe o muito das alegrias deste dia, porque lhe deu condições de funcionamento, estendendo a rede funcional, aparelhando-a do quanto preciso para servir e crescer.

Meus colegas e meus Alunos de hoje, porque ainda tê-los quero assim.

Olhai para esta suntuosidade e comparai com que vos acabei de retratar.

Ontem, era a iniciativa, a incipiência, os tropeços da tentativa, o esforço de construir do nada, o ideal de realização!... hoje, o prosseguimento, o aperfeiçoamento, a realidade esplêndida.

Tinhamos, é verdade, na Direção do Ensino Industrial, o Dr. FRANCISCO MONTOJOS, cujos serviços prestados ao ensino profissional no País, por longos anos, foram de tal relevância que alicerçaram os empreendimentos que se venham a concretizar, de coração cheio de idealismo pelo engrandecimento da Pátria e de mãos vazias de interesse próprio. Presidentes e Ministros prestigiaram a educação profissional, fazendo-a caminhar para um futuro próximo; tendes, também, neste mesmo setor da administração pública, uma inteligência moça uma vontade equilibrada, uma capacidade construtiva, na pessoa do Prof. PAULO DUTRA, e na Pasta da Educação e Cultura, com disposições de sadio patriotismo, o Ministro JARBAS PASSARINHO, em consonância com o programa revolucionador de engrandecer o Brasil do Presidente MÉDICI, olha e vê, para sentir e prover as carências do ensino profissional técnico, alavanca do progresso na economia e na segurança da Pátria. A Lei que descentraliza as Escolas Técnicas e Industriais facilita a realização das iniciativas próprias, por seus Conselhos de Representantes e suas Diretorias.

Aproveitai a largueza desta possibilidade, que vos convida a mais produzir, para melhor colher!...

Trazei, à vossa Escola, o atrativo de um aconchego familiar, onde mesmo as rusgas constituem motivo de congregamento de um melhor ajuste de compreensão, que apaga os ressentimentos mútuos.

É a experiência que vos fala, após dilatados anos de vivência em comum!

Dr. PEDRO ALCÂNTARA BRAZ, meu último e querido Diretor, nosso Amigo!

Volvamos a um passado próximo.

Ali, no velho prédio da nossa Escola, vemo-lo irrequieto e ativo, idealizando e agind; destruindo paredes para dilatar espaços e levantando outras para construir dependências novas; adquirindo máquinas modernas para as oficinas, provendo-as do quanto preciso para seu melhor funcionamento; enchendo a biblioteca de livros técnicos e didáticos, atendendo aos reclamos dos Cursos de Cultura Geral e de Desenho; convidando técnicos da organização CBAI (Comissão Brasileiro-Americana de Educação Industrial) para orientar o ensino, promovendo cursos de especialização e estágios para os docentes; criando o Centro Técnico para organização das séries metódicas que, entregue à proficiência de HUMBERTO DA SILVA MOURA, o filho da Escola como o chamávamos, porque o mais antigo aluno, nela tendo feito toda a sua carreira funcional, a ela dedicou especial carinho, merecendo o prêmio de dirigí-la durante alguma tempo.

Vemo-lo, na sua simplicidade encantadora, fardado como se aluno fosse, olhos brilhantes da lágrima que ameaçava cair, sorriso nos lábios trêmulos de emoção, contemplando a torre de transmissão da “Rádio Escola Industrial de Aracajuâ€, que acabar de ajudar e erguer, cuja aparelhagem e montagem saíram da Oficina de Aparelhos Elétricos e Telecomunicações, o que iria revelar, dentro e fora do Estado, a conquista de um Diretor operoso, a perícia, a competência e a tenacidade realizadora de ALMANANÚCIO RODRIGUES SANTOS, ex-aluno e Professor Chefe da Seção.

Vemo-lo, providente e humano, melhorando a merenda escolar, com alimentação sadia, farta e variada, abolindo as canecas e os pratos de ágata e substituindo-os por xícaras de louça e bandejas metálicas, e aliviando o incômodo e as canseiras das domésticas, provendo a cozinha de um fogão a óleo.

Vemo-lo, nas páscoas coletivas, confundindo-se com os mais modestos servidores, arrastando móveis, enfileirando cadeiras, estendo fios de eletricidade, enquanto, na cozinha, as professoras e funcionários da administração de avental à cintura, ajudavam a prestimosa D. MAROCAS e suas companheiras, mexendo bolos, amassando biscoitos e sapecando os dedos ao calor de fogo. E a professor de Canto Orfeônico, ESTER GUIMARÃES, durante a Missa que se celebrava, acompanhando ao harmônio o coro dos alunos, em hinos maviosos, o que se repetiu com a maestria de CÂNDIDA VIANA RIBEIRO.

Vemo-lo prestigiando material, moral e com sua presença física as realizações do Grêmio Cultural “Prof. FRANCISCO TRAVASSOSâ€, que tinha, como parte integrante de seus Estatutos, competições esportivas, excursões educativas, concursos de contos, a campanha de aquisição do bom livro, o Regional “EIAâ€, sigla da Escola Industrial de Aracaju, em que foram descobertos valores artísticos, que atuam, com brilhantismo, no rádio e na televisão, o periódico “EIAâ€, para desenvolver a capacidade jornalística dos jovens, em crônicas, noticiários e comentários, e os arrasta-pés dos festejos de S. JOÃO.

Vemo-lo incentivando as exposições anuais dos trabalhos de aprendizagem, concedendo tudo que requeresse uma exibição capas de impressionar as centenas de visitantes e de elevar o conceito educacional da Escola!

Vemo-lo na Diretoria, portas escancaradas, porque aberto o coração, para receber a todos, sem distinção de classe ou função, que lhe exploravam a bondade!... Não raro, peida o auxílio de nós, funcionários, com empréstimos para prover-lhe os bolsos vazios de tanto dar!...

Escola nova de nossa velha e inesquecível Escola!

Nós te fincamos os pés em pedra firme, quando, numa tarde amena de 23 de setembro ajudamos a lançar o marco do teu surgimento!

Naquela ocasião, ao deixar, no teu sub-solo, documentos que falam de nós e do que houvéramos feito, juntamos uma Mensagem aos do amanhã e que ali ficou para que, de futuro, o passado seja um presente!

Sobretudo, nós te vimos assim como és, em tua conjuntura, porque aquele que conseguiu a terra para nela nasceres, que traçou as linhas do teu porte, que carregou as primeiras verbas para o teu crescimento e assistiu à elevação de alguns de teus órgãos, construiu-te toda em cartolina e sabão e, com os olhos, maravilhados mirava-te apaixonado, numa antevisão de que, embora vivo o corpo, os sentidos não te poderiam perceber nem gozar os efeitos de tua realidade – PEDRO ALCÂNTARA BRAZ!

Sr. Presidente e mais Membros do Conselho de Representantes.

Sr. Diretor desta Escola, componentes do corpo Administrativo.

Companheiros dos vários Cursos e Alunos.

Com a alma comovida, estamos agradecendo estes momentos de recordação e de ternura, quando tudo para nós é ausência: A mocidade que sorria ao tempo, os sonhos  que coloriam vida; a coragem que enfrentava a luta, a agilidade que acionava a inércia...somente a saudade é a presença das alegrias idas! ..

Aqui estão, respondendo o “presente†à chamada evocativa da lembrança, todos os Companheiros ausentes da vida e os dispersos pelo mundo a dentro.

Êles, como nós, que contemplamos, com os olhos, toda a magnitude desta homenagem, sentem a delicadeza do vosso gesto e curvam-se como o fazermos, à grandeza de vossa generosidade!

Mas...

...†Não, não poderei terminar o quadro que acabei de bosquejar!... – É tarde!... É muito tarde!..â€

 

1981

PLANO OPERATIVO GLOBAL - 1981

Regulamento Ensino 1959

REGULAMENTO ENSINO INDUSTRIAL - 1959

 Relatorio 1980

RELATÓRIO - 1980

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Hotsite - MEMORIAL Tue, 13 Aug 2019 13:41:47 -0300
Redes Sociais /publicacoes-memorial/300-hotsite-memorial/7773-redes-sociais-memorial.html /publicacoes-memorial/300-hotsite-memorial/7773-redes-sociais-memorial.html  

 O Memorial do IFS também está no Instagram e no Facebook. Semanalmente são postados informações sobre a nossa instituição. 

Convidamos você a conhecer mais sobre nossa história e interegir conosco. 

 

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Hotsite - MEMORIAL Wed, 12 Jun 2019 18:07:27 -0300
Eventos /eventos-memorial.html /eventos-memorial.html  

1º EXPOSIÇÃO DO MEMORIAL DO µç³µÎÞÂë(2018)

1ª Exposição 

Participando da 16ª Semana Nacional de Museus o µç³µÎÞÂërealizou a 1ª Exposição do Memorial do IFS. O objetivo da exposição foi demonstrar aos visitantes, um panorama sobre a evolução daescola desde a sua fundação até os dias atuais, quando ela assume a denominação Instituto Federalde Sergipe. A exposição foi realizada no município de Nossa Senhora do Socorro no recéminaugurado Campus Socorro, por meio de fotografias e materiais expositivos.A visita a exposição ficou dividida em cinco momentos, o primeiro foi a visita ao Halldo Campus onde estavam as peças e a exposição fotográfica.Foramexpostas algumas fotografias por meio do data-show que encontra-se no hotsite do Memorial, alémdisso, também foram expostas publicações bibliográficas como algumas revistas produzidas pelainstituição ao longo dos anos.O segundo momento ocorreu no auditório do Campus, foi exibido um vídeo institucionalapresentando a estrutura física dos Campi, os projetos de extensão e pesquisa, os eventosrealizados,bem como os prêmios recebidos pelo instituto nos últimos anos. Finalizado a visita ao acervo, os alunos seguiram para abiblioteca do Campus pararealizarem uma visita guiado com o bibliotecário Marício Júnior, eles tiveram a oportunidade deconhecer o acervo e os programas oferecidos aos alunos do instituto e para os membros dacomunidade externa. Nessa momento, foi apresentado a exposição Salobra, com a finalidade detrazer o sentimento de pertencimento e identidade a comunidade do município de Nossa Senhora doSocorro.Ao finalizarem essa visita, todos os alunos foram direcionados para a hall do campus para aação educativa.

 

2 EXPOSIÇÃO DO MEMORIAL DO µç³µÎÞÂë(2019)

2ª Exposição do Memorial do IFS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Participando da 17ª Semana Nacional de Museus o µç³µÎÞÂërealizou a 2ª Exposição do Memorial do µç³µÎÞÂë“Escola Ontem, µç³µÎÞÂëhoje: a educação profissional transformando vidasâ€. Esse ano a exposição teve um diferencial, foram oferecidas quatro palestras aos visitantes, os presentes tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre a história da instituição através da palestra “O caminhar da história do antigo Patronato São Maurício até ifetização (1924 a 2008)†proferida pelo professor Alberto Acioli Bonfim e da palestra “Construção histórica da antiga Escola de Artífices até a ifetização (1909 a 2008)†realizada pela bolsista Gabrielle Matos com base no texto do professor Amâncio Cardoso. Assim como, os relatos de experiência  Almir Alves da Costa,  ex-aluno da escola Agrotécnica de Sergipe (1987 a 1989) e Jairo Alves, ex-aluno da escola industrial de Aracaju (1962 a 1964).  exposição ficou aberta ao público nos períodos manhã e tarde.Foram expostas vinte fotografias referentes das escolas de Aracaju e São Cristóvão, bem como algumas peças pertencentes ao acervo do memorial. No total 265 pessoas visitaram a exposição. 

 

1ª EXPOSIÇÃO FOTOGRÃFICA E DOCUMENTAL DO µç³µÎÞÂë(2019)

1ª Exposição Fotográfica e Documental

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Participando da 3ª Semana Nacional de Arquivo o µç³µÎÞÂërealizou a 1ª Exposição Fotográfica e Documental. A exposição ocorreu dia 06 de junho de 2019 no hall do prédio principal do Campus São Cristóvão.O planejamento inicial contava com a exposição de 20 (vinte) fotografias, sendo 5 (cinco) fotos de cada campi e reitoria. No entanto, o espaço disponível no hall do campus possibilitou apenas expor 13 (treze) fotografias. Também foram expostos 20 documentos sendo 5 (cinco) de Aracaju, São Cristóvão, Lagarto (antiga UNED) e Reitoria. Além de 4 (quatro) banners contendo notícias de jornais que saíram sobre a Escola de Artífices e o Patronato São Maurício, bem como os decretos de criação destas escolas.Durante todo o dia 06/06 foram exibidas entrevistas que estão disponíveis no site do memorial do IFS. Essas entrevistas são depoimentos de ex-alunos, professores e servidores aposentados que fizeram parte do IFS. 

 

4 ª EXPOSIÇÃO DO MEMORIAL DO µç³µÎÞÂë(2020)

4ª Exposição do Mµç³µÎÞÂë1   4ª Exposição do Mµç³µÎÞÂë2

O ano de 2020 foi marcado pela COVID-19 e para evitarmos aglomerações não realizamos nossa exposição anual, em 2021 o Memorial do µç³µÎÞÂëentrou na era digital, lançando a 4ª exposição do Mµç³µÎÞÂëno perfil do Facebook, afinal, nosso querido evento não podia passar em branco. Com o objetivo de apresentar de forma interativa, as peças que foram utilizadas ao longo dos anos no desenvolvimento das atividades e transformações vividas pelo Instituto Federal de Sergipe, realizamos de 17 a 21 de maio, seguindo a temática lançada pelo Instituto Brasileiro de Museus, a exposição â€œRecuperando e Reimaginando o MIFS†em comemoração ao dia internacional de Museus. Foram expostos jornais, fotografias da escola e vídeos animados com as peças do acervo. Por ter sido online todos os vídeos estão salvos, portanto, você pode acompanhar um pouco mais sobre a nossa história nos links que estão disponibilizados aqui.

 

 

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Hotsite - MEMORIAL Wed, 12 Jun 2019 18:06:14 -0300
Galeria de Diretores e Reitores /publicacoes-memorial/300-hotsite-memorial/7771-galeria-de-diretores-e-reitores.html /publicacoes-memorial/300-hotsite-memorial/7771-galeria-de-diretores-e-reitores.html GALERIAS

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Hotsite - MEMORIAL Wed, 12 Jun 2019 18:05:15 -0300
±Ê³Ü²ú±ô¾±³¦²¹Ã§Ãµ±ð²õ /publicacoes-memorial.html /publicacoes-memorial.html     memorial        Carta da Professora e Reitora Ruth Sales sobre o Memorial do IFS.

 

A   nossa instituição tem em sua estrutura um Memorial responsável pela preservação da história centenária do hoje Instituto Federal de Sergipe. E como sabemos, a história se escreve com muitas mãos e, por isso, nosso memorial Ã© feito dos objetos, dos relatos e dos registros dos que passaram por aqui; sejam eles fotográficos ou escritos; advindos de servidores, de alunos ou até mesmo da comunidade que em algum momento esteve em nossas instalações em visita ou participando de alguma atividade desenvolvida na nossa instituição. Como o próprio texto de apresentação diz ‘a reconstrução da memória institucional requer paciência e colaboração de todos que fizeram parte dessas instituições’.

Queremos ser referência integrando o ensino, a pesquisa e a extensão quando o assunto for Educação  Tecnológica  em Sergipe e, para isso, precisamos da colaboração de todos; inclusive na divulgação do Memorial, tornando uma fonte de conhecimento para os futuros pesquisadores e para toda  a sociedade, permitindo que a história dessa instituição fique disponível para as próximas gerações. O trabalho que fizemos e fazemos em prol da educação no estado e no país desde a Escola de Aprendizes Artífices ao atual Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia é de vital importância para a sociedade e, nos tornando referência.

 
Heródoto nos lembra que ‘é preciso pensar o passado para compreender o presente e idealizar o futuro’ e é assim, com este pensamento, que também queremos chegar adiante. Resgatar a nossa história é trazer à tona a nossa essência e a nossa importância para a história da educação e do próprio estado de Sergipe.
 
Memorial do Instituto Federal de Sergipe tem o papel social de promover a fruição, a educação, a produção de conhecimento, bem como estimular a cidadania por meio do acesso a este bem público. E sendo assim, conclamamos a todos escreverem mais essa página da nossa história.
 

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Hotsite - MEMORIAL Mon, 18 Feb 2019 18:26:59 -0300
Livros e Revistas /arvore-de-curiosidades-memorial-do-ifs.html /arvore-de-curiosidades-memorial-do-ifs.html REVISTA  PRÉVIA                      

    REVISTA PRÉVIA VOL.04                REVISTA PRÉVIA VOL.05             REVISTA PREVIA VOL.07

    Previa 4         Previa 5           Previa 6     

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REVISTA CEFET/SE

 

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CEFET I                                    CEFET V.1

 

REVISTA ALVORADA

 

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REVISTA EM FOCO 

 

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REVISTA ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DE SERGIPE

 

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ETFSE

 

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REVISTA TI&N VOL 9                                 REVISTA TI&N VOL 16

VOL 9          VOL 16

REVISTA TI&N VOL 11                        REVISTA TI&N VOL 17

VOL 11     VOL 17

REVISTA TI&N VOL 13                        REVISTA TI&N VOL 18

VOL 13     VOL 18

 

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Hotsite - MEMORIAL Thu, 04 Oct 2018 12:32:14 -0300
±á¾±²õ³Ùó°ù¾±³¦´Ç /historico-memorial.html /historico-memorial.html  

HISTÓRICO DO IFS

A História do Instituto Federal de Sergipe (IFS) é o resultado do encontro de duas grandes instituições de ensino do Estado de Sergipe. Com caminhos distintos, porém voltados para educação e trabalho como uma alternativa para os desvalidos que tinham como objetivo a formação de mão de obra. A história da Escola de Aprendizes e Artífices e do Patronado São Maurício formariam anos mais tarde a estrutura do Instituto Federal de Sergipe.

A Escola de Aprendizes e Artífices fundada pelo Decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909, mas que só começou a funcionar em Sergipe em 1911 devido a falta de apoio político estadual. Assim, como o Patronato Agrícola São Maurício, a escola tinha como objetivo habilitar os filhos dos desfavorecidos de fortuna e fazê-los adquirir hábitos de trabalho que os afastasse da ociosidade ignorante, do vicio e do crime, no entanto, a escola diferenciava do Patronato por não ter um caráter reformador.

A escola também era de ensino primário e tinha o objetivo de formar operários e contra-mestres, com até cinco oficinas de trabalho manual ou de mecânica que atendesse as necessidades do Estado o ensino primário era obrigatório para os alunos que não soubessem ler, escrever e contar. Devido a mudança na política nacional, na década de 1930 a Escola de Aprendizes e Artífices é transformada em Liceu Industrial de Aracaju em 1942 ela passa por outra transformação, de Liceu tornou-se Escola Industrial de Aracaju, em 1965 passa a ser Escola Técnica Federal de Sergipe, e em 2002 é transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica de Sergipe.

O outro alicerce do µç³µÎÞÂëé o patronato São Maurício, ele nasceu de uma iniciativa do Governo do Estado pelo Decreto nº 890, de 14 de novembro de 1924 seguindo um modelo federal na criação de escolas agrícolas no país. Inicialmente, voltado aos menores desvalidos e com o objetivo de regenerar e preparar mão de obra para o trabalho agrícola. Em 1928 passa por uma reformulação com a criação de um novo regulamento, passo essencial para adequar ao modelo de uma escola primária e desvincular o caráter corretivo e regenerador, consequentemente fez com que os trabalhos desenvolvidos na escola, fossem direcionados para os ramos de produção e oficinas profissionais.

A escola passou por várias mudanças em sua nomenclatura, de 1924 a 1926 foi o Patronato Agrícola São Maurício, de 1926 a 1931 titulou-se Patronato de Menores Francisco de Sá e de 1931 a 1934 Patronato de Menores Cyro de Azevedo, além disso passou a ser chamada de Escola de Aprendizado Agrícola de Sergipe, e mais uma vez se transformou e passou a ser a Escola de Aprendizado Agrícola Benjamim Costant, Escola de Iniciação Agrícola Benjamim Costant e Escola Agrotécnica Federal de São Cristóvão.

Finalmente a lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008 institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, e cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. A partir desse momento, a Escola Agrotécnica Federal de São Cristóvão e o Centro Federal de Educação Tecnológica de Sergipe são transformada em uma única instituição, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe.  

Para conhecer mais sobre a História do Instituto Federal de Sergipe, na seção de publicações, estão disponibilizados links de alguns trabalhos que foram produzidos por pesquisadores e que são referenciais teóricos no desenvolvimento de pesquisas sobre a educação, sobretudo, técnica e agrotécnica.

¸é±ð´Ú±ð°ùê²Ô³¦¾±²¹²õ

BRASIL.

Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 30 dez. 2008.

BRASIL. Decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909. Crêa nas capitaes dos Estados da Republica Escolas de Aprendizes Artifices, para o ensino profissional primario e gratuito.Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Rio de Janeiro, RJ, 26 set. 1909.

NERY, MARCO ARLINDO AMORIM MELO. A Regeneração da infância pobresergipana no iníciodo século xx: o patronato agrícola de sergipe e suaspráticas educativas. 2006. 153f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2006.

SANTOS NETO, AMÂNCIO CARDOSO DOS. Da escola de aprendizes ao instituto federal de sergipe: 1909 - 2009. Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica. Natal,v. 2, n. 2, 2009.

 

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CURSOS OFERECIDOS PELO IFS

Aracaju

Cursos Técnicos Integrados.
Alimentos
·¡»å¾±´Ú¾±³¦²¹Ã§Ãµ±ð²õ
·¡±ô±ð³Ù°ù´Ç³Ù鳦²Ô¾±³¦²¹
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±õ²Ô´Ú´Ç°ù³¾Ã¡³Ù¾±³¦²¹
²Ï³Üí³¾¾±³¦²¹

Cursos Técnicos Subsequentes
Alimentos
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Guia de Turismo
Hospedagem
Petróleo e Gas
²Ï³Üí³¾¾±³¦²¹
Rede de Computadores
Segurança do Trabalho

PROEJA
Desenho de Construção civil
Hospedagem

Cursos Superiores
Bacharelado em Engenharia Civil
Licenciatura em ²Ï³Üí³¾¾±³¦²¹
Licenciatura em Matemática
Tecnologia em Gestão de Turismo
Tecnologia em Saneamento Ambiental

Campus Estância

Cursos técnicos integrados:
·¡»å¾±´Ú¾±³¦²¹Ã§Ãµ±ð²õ
·¡±ô±ð³Ù°ù´Ç³Ù鳦²Ô¾±³¦²¹
Recursos Pesqueiros

Cursos superiores:
Bacharelado em Engenharia Civil

Campus Glória

Cursos técnicos integrados:
´¡²µ°ù´Ç±è±ð³¦³Üá°ù¾±²¹

Cursos técnicos subsequentes:
Alimentos
Agro ecologia

Curso superior:
³¢²¹³Ù¾±³¦Ã­²Ô¾±´Ç²õ

Campus Itabaiana

Cursos técnicos integrados:

Agronegocio
Manutenção e Suporte em ±õ²Ô´Ú´Ç°ù³¾Ã¡³Ù¾±³¦²¹

Curso superior:
³¢´Ç²µÃ­²õ³Ù¾±³¦²¹

Campus Lagarto

Cursos técnicos integrados:
·¡»å¾±´Ú¾±³¦²¹Ã§Ãµ±ð²õ
·¡±ô±ð³Ù°ù´Ç³¾±ð³¦Ã¢²Ô¾±³¦²¹
Rede de Computadores

Cursos superiores:
Bacharelado em Engenharia Elétrica
Bacharelado em Sistemas de Informação
Licenciatura em Física
Tecnologia de Automação Industrial.

±Ê°ùó±è°ù¾±²¹

Cursos técnicos subsequentes:
Redes de computadores ,
´¡»å³¾¾±²Ô¾±²õ³Ù°ù²¹Ã§Ã£´Ç
Auxiliar de cozinha
Auxiliar de pedreiro.

Campus São Cristóvão - Polo avançado em Cristinapolis.

Cursos técnicos integrados:
´¡²µ°ù´Ç±è±ð³¦³Üá°ù¾±²¹
Agro industria
Agrimensura
Manutenção e suporte em ±õ²Ô´Ú´Ç°ù³¾Ã¡³Ù¾±³¦²¹.

Curso Superior
Agro ecologia
Alimentos

Campus Socorro

Cursos técnicos subsequentes:
Manutenção e Suporte em ±õ²Ô´Ú´Ç°ù³¾Ã¡³Ù¾±³¦²¹.
Técnico em ±õ²Ô´Ú´Ç°ù³¾Ã¡³Ù¾±³¦²¹ na Internet.

Campus Tobias Barreto

Cursos técnicos subsequentes:
Comercial e ±õ²Ô´Ú´Ç°ù³¾Ã¡³Ù¾±³¦²¹.

Informações sobre os campi

 

 

 

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Hotsite - MEMORIAL Mon, 11 Dec 2017 18:27:52 -0300
Memorial do IFS /equipe-memorial-do-ifs.html /equipe-memorial-do-ifs.html Apresentação do Memorial 

O Memorial é um projeto que contou com diversas iniciativas ao longo dos anos, a partir de 2016, a pedido do Magnífico Reitor a Coordenadoria Geral de Protocolo e Arquivo (CGPA), houve uma nova proposta de implantação do Memorial do IFS, foi instituído a comissão para o desenvolvimentos do trabalhos. O então presidente da Comissão e assessor executivo, elaborou um projeto para implantação do memorial com o objetivo de criar o memorial para preservação da história da educação agrícola e tecnológica de Sergipe.  

O projeto estabeleceu duas vertentes de trabalho, a implantação do memorial digital e do memorial físico. O primeiro voltado para preservação do acervo digital de fotos e exposição em página web, com links para outros acervos de interesse, como o Museu da Gente Sergipana, fotos históricas do Brasil, fotos antigas de Sergipe. Enquanto a segunda vertente consistia na conservação de bens físicos para a preservação da história do IFS.

Algumas propostas elencadas no projeto foram sendo desenvolvidas e com o término da comissão de implantação, a Coordenadoria Geral de Protocolo e Arquivo (CGPA) assumiu a responsabilidade pela execução e continuação do projeto. Contratação de bolsista, entrevistas com servidores aposentados, disponibilização de fotos que foram cedidas pelo servidor aposentado Maurício Santos e o prof Amâncio Cardoso, que além das fotos nos deu acesso ao artigo de sua autoria “Da Escola de Aprendizes ao Instituto Federal de Sergipe: 1909 - 2009†escrito na ocasião da comemoração dos cem anos da escola técnica, texto base para o início das pesquisas, foram algumas das ações propostas inicialmente.

A partir dessas ações, o Memorial do µç³µÎÞÂëfoi institucionalizado com a publicação da portaria nº 1.685, 15 de junho de 2018 subordinado à Coordenadoria Geral de Protocolo e Arquivo, vinculado à Coordenadoria dos Arquivos ±á¾±²õ³Ùó°ù¾±³¦´Ç e Memorial, CAHISM. Na vertente do memorial físico, estão sendo recolhidas peças nos campi e recepcionadas doações, as peças estão sendo catalogadas e descritas. Como o memorial não conta com um espaço físico destinado para a exposição das peças, elas estão sendo acondicionadas em uma reserva técnica.  

Na vertente do memorial digital, estão sendo realizadas pesquisas históricas de forma que as informações coletadas possam ser disponibilizadas no site institucional. O nosso objetivo é transformar o site em uma fonte de pesquisa no que tange a educação técnica e agrotécnica.

Vale ressaltar que estas informações, guardam um recorte temporal sobre o funcionamento, os recursos, a didática e as nuances de cada instituição. Mas do que fazer um relato elas trazem ao público a oportunidade de aprofundar o seu conhecimento sobre a própria história do Estado de Sergipe. A reconstrução da memória institucional requer paciência e colaboração de todos que fizeram parte dessas instituições.

Estamos disponibilizando neste site algumas entrevistas e fotografias, no entanto, não conseguimos identificar em grande parte do acervo lugares e pessoas, bem como, os fotógrafos responsáveis pelo registro dessas fotografias, assim, se você participou, identificou ou reconhece alguém em algum material, por favor, entre em contato conosco será um satisfação atendê-lo.

Ademais, estão sendo disponibilizados links com jornais da época, bem com uma linha do tempo da Escola de Aprendizes e Artífices e do Patronato São Maurício, coadunaram no IFS. Além disso, links para trabalhos que foram desenvolvidos por pesquisadores, referentes a essas escolas e o depoimento de pessoas que fizeram parte da história dessa instituição, tão nova enquanto Instituto Federal de Sergipe e tão histórica quanto a Escola de Aprendizes e Artífices e do Patronato São Maurício.

O Memorial do µç³µÎÞÂëtêm como conceitos fundamentais:

Objetivo → Preservar a história da escola, dando continuidade a um projeto de preservação da memória que foi dado início com a formatação do memorial do IFS.

²Ñ¾±²õ²õã´Ç → Preservar a história do µç³µÎÞÂëatravés de um projeto de preservação da memória para a valorização do patrimônio histórico da comunidade acadêmica.

³Õ¾±²õã´Ç → Ser reconhecido pela valorização do patrimônio histórico do IFS.

 

Normativas do MIFS

CRIAÇÃO DO MEMORIAL DO IFS

O Memorial do Instituto Federal de Sergipe tem o papel social de promover a fruição, a educação, a produção de conhecimento, além de estimular a cidadania por meio do acesso a este bem público. E possui como missão preservar, pesquisar, dar acesso e divulgar o trabalho produzido pela escola no decorrer de sua história, desde a sua fundação em 1911 com a criação da Escola de Aprendizes e Artífices até a transformação em Instituto Federal de Sergipe.

PLANO MUSEOLÓGICO 

O Plano Museológico é um instrumento fundamental para a sistematização do trabalho interno e para a atuação desse espaço cultural na sociedade. A elaboração do plano está de acordo com o artigo 46° da Lei nº 11.904/09, que institui o Estatuto de Museus e dá outras providências.  Portanto, esse plano dá subsídios conceituais e técnicos, com a finalidade de definir, ordenar e priorizar os objetivos e ações de cada uma de suas áreas de funcionamento do Memorial do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe (IFS).

Portaria de aprovação do Plano Museológico do Memorial do IFS  nº 01/2024 e Revogação do Plano  Museológico do Memorial do IFS  2019 - 2024

 

IDENTIFICAÇÃO DE BENS CULTURAIS MUSEALIZADOS OU PASSÃVEIS DE MUSEALIZAÇÃO DO MEMORIAL DO IFS

Diretrizes para declaração os bens culturais musealizados ou passíveis de musealização do IFS, orientações para procedimentos dos campi e da Reitoria e empréstimo de bens culturais. 

Estabelece os procedimentos para aquisição, empréstimo e descarte dos bens do Memorial do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe – IFS.

 

Nossa Equipe

Coordenadoria Geral de Protocolo e Arquivo (CGPA)

Responsável: Manuela do Nascimento Silva

Coordenadoria de Arquivo ±á¾±²õ³Ùó°ù¾±³¦´Ç e Memorial (CAHISM)

Responsável: Manuela do Nascimento Silva

Arquivista de Apoio Técnico: Larissa Coimbra

Auxiliar de Museu: Gabrielle do Nascimento Matos.

Bolsistas: Safira Fernandes Cherotti e Brenda França Santos

Contatos:

E-mail: memorial@ifs.edu.br 

Instagram: @ifsmemorial 

Facebook: @ifsmemorial

Telefones: (79) 3711.1878/1856

Endereço: Rua Francisco Portugal, 150. Salgado Filho. CEP: 49020-390 - Aracaju/Sergipe

 

Nossas Mídas

O Memorial do IFS também está no Instagram e no Facebook. Semanalmente são postados informações sobre a nossa instituição. 

Convidamos você a conhecer mais sobre nossa história e interegir conosco. 

 

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